Quem votou para Nego do Borel ficar em A Fazenda é cúmplice

Era uma tragédia anunciada. Desde a primeira festa de A Fazenda 13, ficou visível como Nego do Borel era uma pessoa desequilibrada.

Após o surto em que jogou um balde na porta, o participante ficou se roçando em Dayane, alcoolizada, e a torcida da participante se indignou nas redes sociais. Nada foi feito.

Na segunda festa, o que estava previsto, de fato ocorreu: Dayane ficou ainda mais bêbada e Nego se aproveitou da situação. Após muita pressão nas redes sociais e dos patrocinadores, a Record resolveu expulsá-lo do reality.

A verdade é que um sujeito acusado de agredir três ex-namoradas jamais poderia ser aceito em um reality, mas virou uma espécie de padrão o diretor Rodrigo Carelli sempre chamar um tipo com um passado sujo para render polêmica.

Infelizmente, o público teve a chance de expulsar Nego na roça passada, mas ele foi o mais votado para ficar. O público que votou para a permanência dele também foi conivente. Cúmplices.

O momento que Nego entra no closet e não volta mais #AFazenda https://t.co/m53zcZd2qm

— Dantas (@Dantinhas) September 25, 2021

Vale lembrar que quando houve a acusação de estupro no BBB12 e a Globo expulsou o rapaz, a Record fez matérias em todos os jornais, dizendo que era a emissora do Satanás, dos péssimos exemplos, etc. Nove anos depois, é a Record que está envolvida nisso. E só tomou uma atitude porque houve pressão.

Carelli precisa ser responsabilizado por toda edição escalar algum homem acusado de agredir mulheres para dar audiência e polêmica. Ele e a emissora assumiram um risco ao colocar dentro de um sujeito desse tipo. Que paguem por esse risco.

Para culminar, quase todos os demais participantes começaram a questionar o que de fato aconteceu e culparam Dayane, inocentando Nego. Solange foi uma das poucas que defendeu Day.

Sinceramente, se a Record não for responsabilizada pelo que Nego do Borel fez, diante de várias câmeras, isso não vai parar.

Ano que vem, quem sabe eles escalam o goleiro Bruno para AFazenda 14. Algo realmente precisa ser feito para dar um basta.