Em Êta Mundo Bom!, depois de encontrar a sua mãe, Anastácia (Eliane Giardini), Candinho (Sérgio Guizé) vai conhecer o pai também.
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Quem descobre o paradeiro do sujeito é o detetive Jack (Davi Lucas), que indica a Anastácia onde o pai de seu filho está. Trata-se de Ernani (Leopoldo Pacheco), que recebe a mulher com quem já relacionou em seu escritório, mas não a reconhece.
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Anastácia fala sobre Candinho, revela que o rapaz vende pipoca na praça e vai embora, deixando a critério de Ernani procurar o filho. Ele logo parte em busca de Candinho.
Mas o encontro dos dois não é exatamente como o esperado. “Pai não aparece assim, de uma hora para outra. Tome cuidado!”, alerta Pirulito (JP Rufino) ao amigo.
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Candinho desconfia, acredita que o homem se trata de um farsante e resolve chamar a polícia. “Ara! Quanta gente ruim nessa cidadi. Um homi bem vistido, cum tanta parência, já quiria dá us gorpi”, diz, desapontado.
Só mais tarde, na casa de Pancrácio, é que as coisas se resolvem. Os dois pipoqueiros chegam do expediente e se deparam com Ernani na sala. Candinho precisa ouvir da boca de sua mãe para acreditar.
“Ele é seu pai, Candinho”, diz ela. “É memo meu pai, é? Ê lasquera! Deixa eu apresentá a minha famía”, diz o jovem caipira, radiante, por agora ter um pai e uma mãe.
Candinho ganha o sobrenome do pai
Anastácia e Ernâni levam o filho para almoçar em um restaurante. Como não conhece as preferências de Candinho, Ernani hesita na hora de fazer a sugestão. “Frango. Candinho gosta muito de frango”, lembra Anastácia e faz o pedido ao garçom, que serve os três. O jovem caipira observa os talheres do restaurante, olha para os lados e agarra a coxa de frango com as mãos.
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Anastácia e Ernani se olham e sorriem diante da simplicidade do filho. Os dois deixam as formalidades de lado e também pegam o frango com as mãos para surpresa de Candinho, que exclama “Ê lasquera! Mãe, já tô gostandu du pai deu. Eli é genti feitu eu. Inté pega u frangu cum as mão”.
O empresário, todo refinado, sorri e afirma que que dar seu nome ao seu único filho, reconhecê-lo no cartório. Candinho chora, emocionado: “Discurpa. Homi num devi chorá. Eu emocionei. Pai. Nunca pensei qui havera di dizê essa palavra. Pai. Agora hei di tê u pai deu nus paper! Antis eu num tinha ninguém. Agora tenhu um pai i uma mãe!”.