Quem é o espantalho de Mulheres de Areia? Saiba o que vai acontecer
07/03/2024 às 14h30
O feitiço virou contra o feiticeiro em Mulheres de Areia. Na trama, que está sendo reprisada na faixa Edição Especial da TV Globo, Virgílio (Raul Cortez), o principal vilão da trama de Ivani Ribeiro se deu mal.
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Após atormentar o prefeito Breno (Daniel Dantas) com o espantalho colocado na praia de Pontal D’Areia, será justamente por causa do boneco que o malvado acabará partindo desta para melhor no folhetim de Ivani Ribeiro.
Um personagem com objetivo de fazer justiça irá roubar as roupas do espantalho para aterrorizar o “malvadão”, que cairá morto na areia da praia após sofrer um infarto.
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A trama envolvendo o vilão e o boneco, aliás, não faz parte da primeira versão de Mulheres de Areia, produzida em 1973. O núcleo em questão foi tirado de outra novela de Ivani Ribeiro, O Espantalho, de 1977.
Quem matou Virgílio em Mulheres de Areia?
Vale dizer que quando chegar a ver o boneco e morrer, Virgílio estará já há algum tempo sendo aterrorizado pelo espantalho. Ele achará que está vendo coisas, mas existe alguém que o está perseguindo.
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Quem estava vestida com os trajes e assustou o malvado é Tônia (Andrea Beltrão). Ela desejava se vingar do malfeitor por causa do assédio que sofria dele durante toda a narrativa.
Além disso, a moça o culpa pela morte de seu irmão Reginho (Fabrício Bittar), que faleceu após se contaminar com as águas da praia da cidade que estavam impróprias para banho, mas que foram liberadas pelo ricaço quando o mesmo assumiu a prefeitura.
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O que acontece com Tônia no final de Mulheres de Areia?
Quem descobre a autoria de Tônia no caso é Manoela (Eloísa Mafalda), e ela ajuda a amiga a se livrar de um provável problema com a justiça.
As colegas, no caso, não sabiam que o cafajeste havia morrido e ficarão chocadas quando descobrirem. Apesar do desejo de revanche de Tônia, a intenção da moça não era mandar Virgílio para o além.
Ele será encontrado morto no capítulo desta quinta (07) de Mulheres de Areia por Clarita (Susana Vieira) e Marcos (Guilherme Fontes).
Personagens de outra novela
A versão de 1993 de Mulheres de Areia tem algumas mudanças em relação à primeira versão da trama, produzida em 1973 pela extinta TV Tupi. Personagens que não estiveram presentes na história original surgiram para movimentar a fictícia cidadezinha de Pontal D’Areia.
Os “novos personagens” foram tirados de O Espantalho, trama de Ivani Ribeiro exibida pela Record em 1977. Mocinha do folhetim, Tônia (Theresa Amayo) voltou 20 anos depois interpretada por Andréa Beltrão para continuar atormentando o vice-prefeito, protestando contra a liberação de uma praia poluída.
O político, que antes se chamava Rafael (Jardel Filho) em O Espantalho, apareceu como Virgílio (Raul Cortez) em Mulheres de Areia. O prefeito Breno (Fábio Cardoso), que defendia a interdição da praia, retornou sendo vivido por Daniel Dantas. Geni (Esther Góes), a misteriosa mulher do prefeito em O Espantalho, se tornou Vera (Isadora Ribeiro) em Mulheres de Areia.
Drama resgatado
Nas duas novelas, Reginho morreu de hepatite ao nadar nas águas poluídas da praia. Antes interpretado por Walter Magalhães, o personagem foi revivido por Fabrício Bittar.
Pai de Tônia e Reginho, Zé Pedro (Walter Stuart) retornou interpretado por Carlos Zara no remake de 1993. Já doutor Munhoz passou de Hélio Souto para Edwin Luisi na versão da Globo.
Troca inesperada
Namorado de Tônia, Juca (Rolando Boldrin) voltou como Joel (Evandro Mesquita). No entanto, o novo personagem logo desapareceu no remake de Mulheres de Areia.
A autora Ivani Ribeiro não gostou do tom cômico que Mesquita deu a Joel e eliminou o personagem da história. Em seu lugar, entrou Vitor (Oscar Magrini), o outro pretendente de Tônia, que não existiu em O Espantalho.
Além dos personagens resgatados, a dramaturgia da novelista eram muito “comum” e alguns tipos se repetiam entre suas obras. É o caso de Clarita (Susana Vieira), mulher do vice-prefeito Virgílio, que era parecida com a esposa de Rafael, a versão anterior do político. O filho dele também tinha características de Marcos (Guilherme Fontes).
Colaborou Vitor Peccoli