Com algumas derrapadas durante o percurso, Amor Perfeito chega à reta final com alguns personagens mal aproveitados que pouco influenciaram na história. Um dos casos envolve Aparecida (Isabel Fillardis) e Antônio (Alan Rocha).
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Mesmo com a trama ficando por um tempo em fase de “barriga” – quando nada de importante acontece -, os autores Duca Rachid, Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr. não conseguiram aproveitar personagens secundários.
Além do casal citado, outros personagens, como frei Tomé (Tony Tornado) e Elza (Raquel Karro), acabaram ficando sem importância alguma, praticamente fazendo figuração de luxo.
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Casal sem história
Antônio e Aparecida são dois dos personagens que não acrescentaram nada ao folhetim das 18h. Eles formam uma família de sitiantes que vive junto à Irmandade e trabalha na queijaria de Anselmo (Paulo Betti).
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Só que não tiveram nenhum momento em que mexessem com a história. As únicas situações foram quando Antônio comprou a rádio para a esposa e foi tirar satisfações com Ademar (Gustavo Arthidoro) por conta de Sônia (Bárbara Sut).
Somente perto da reta final, Aparecida ganhou uma pequena trama própria ao realizar seu sonho de cantar. Nos próximos capítulos, ela e o marido terão um pouco de destaque por conta de Justino (João Fernandes), o afilhado do casal, ao revelarem sobre a existência da avó dele.
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Frei figurante
Um dos membros da Irmandade, Frei Tomé (Tony Tornado) não teve praticamente nenhuma importância para a novela. Na sinopse de Amor Perfeito, ele é descrito como um homem que tem muito jeito com as crianças
Além disso, é bem-humorado, brincalhão e atrapalhado. E se limitou a fazer apenas isso. Ele tem diabetes e come doce, mas parou por aí. O religioso simplesmente não teve trama e nada acrescentou ao núcleo da Irmandade.
Para se ter uma ideia, Frei Tomé perdeu espaço até mesmo para o Dom Vitório (Antônio Pitanga), que surgiu com a história em andamento.
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Personagem mal aproveitada
Quem também teve pouco destaque em Amor Perfeito foi Elza. Vivendo um casamento infeliz com Turíbio (Glicério do Rosário) no início da novela, ela passou por muitos maus-tratos e chegou a viver como prisioneira nas mãos do marido.
Depois, fugiu com o amante, Odilon (Bruno Quixotte), e simplesmente foi esquecida. Elza só reapareceu na reta final da trama, quando retornou para Águas de São Jacinto e viu o filho, Fabiano (Pedro Sol), ser assassinado acidentalmente por Turíbio.
É uma personagem que sumiu e foi resgatada no fim, mas apenas para ter um desfecho apressado e sem grande importância na história.