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Apesar de contar com sete protagonistas e cada uma delas liderar um núcleo diferente, Elas por Elas não é uma novela que sofre com o excesso de personagens. Thereza Falcão e Alessandro Marson conseguiram construir uma trama até enxuta dentro da estrutura original, criada por Cassiano Gabus Mendes.
Maria Clara Spinelli e Monique Alfradique em Elas por Elas (reprodução/Globo)Mas, ainda assim, a novela tem personagens que poderiam render bem mais do que mostraram até aqui. São tipos como Érica (Monique Alfradique), que perdeu espaço na trama, ou Lígia (Paula Burlamaqui), que simplesmente sumiu.
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A trama ainda tem chão pela frente, mas pelo jeito, elas e outras personagens parecem que vão ficar por isso mesmo… Uma pena!
Perda de espaço
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Um caso notório de personagem que perdeu espaço em Elas por Elas é o de Érica. A irmã de Renée (Maria Clara Spinelli) era uma das personagens que mais chamava a atenção do público no início da trama, mas, atualmente, anda meio perdida dentro da novela.
Érica tinha grande espaço na história enquanto vivia uma crise em seu casamento com Edu (Luis Navarro) e era alvo do amor de Mário Fofoca (Lázaro Ramos). Mas, depois que seu relacionamento chegou ao fim e Mário percebeu que gostava mesmo era de Lara (Deborah Secco), Érica acabou ficando sem função.
Ela ainda aparece bastante, mas não tem uma trama que seja realmente sua. Atualmente, a personal trainer só dá as caras para que Mário a use para fazer ciúme em Lara. Pouco para uma personagem que já foi maior.
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Os “orelhas”
Já o caso de Marlene (Maria Ceiça) e Carlinhos (Luciano Mallman) é diferente. Ambos tentam um lugar ao sol desde o início de Elas por Elas, mas sem sucesso até aqui. A novela já passou do capítulo 100 e os dois personagens servem apenas de “orelha”.
Melhor amigo de Ísis, Carlinhos serve apenas para ouvir as lamúrias da ativista. O rapaz está sempre a postos para dar bons conselhos à amiga e só. Ele até chegou a demonstrar algum interesse por Carol (Karine Teles), mas o romance, até o momento, não aconteceu.
O caso de Marlene é um pouco pior, já que não há qualquer indício de que a personagem de Maria Ceiça terá uma história só para ela. A tia de Adriana (Thalita Carauta) vive em função da sobrinha e da sobrinha-neta. Com isso, não tem nenhum conflito dentro da história, o que chega a ser um desperdício do talento da atriz.
A terapeuta desaparecida
Enquanto isso, Lígia apareceu como a terapeuta de Natália (Mariana Santos) quando a fotógrafa foi internada em uma clínica psiquiátrica. A profissional foi de grande ajuda, auxiliando a irmã de Pedro (Alexandre Borges) a lidar melhor com seus traumas.
Ao deixar a clínica, deu a impressão de que Natália seguiria o tratamento com Lígia. Mas não foi isso o que aconteceu. A terapeuta nunca mais deu as caras e Natália continua com problemas para lidar com a morte do irmão Bruno (Luan Argollo).
O sumiço de Lígia chama a atenção porque havia uma expectativa de romance entre ela e Natália. Isso porque a personagem equivale a Décio (Marco Nanini) na versão original, que também auxiliava Natália (Joana Fomm) e acaba engatando um namoro com ela. Cadê a Lígia? Natália abandonou o tratamento?