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O Globoplay disponibiliza, nesta segunda-feira (26), um dos maiores sucesso do acervo da TV Globo: a novela A Próxima Vítima, de Silvio de Abreu, com direção geral de Jorge Fernando, originalmente exibida entre março e novembro de 1995.
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O anúncio da novela causou alvoroço nas redes sociais, já que o streaming da Globo está liberando os dois finais gravados que revelam diferentes desfechos para a identidade do assassino da próxima vítima, o grande mistério da trama.
Entretanto, o perfil do Globoplay no Twitter errou feio com uma chamada anunciando que um desses finais é inédito. Ora, não é, já que o segundo final foi exibido no Vale a Pena Ver de Novo, em dezembro de 2000.
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Os finais
(As informações a seguir contêm spoilers. Se não quiser saber sobre os finais da novela, pule para a próxima parte do texto).
Na exibição original de A Próxima Vítima, em 1995, o serial killer da história era Adalberto (Cecil Thiré), com cenas da revelação gravadas poucas horas antes de irem ao ar, na noite do dia 3 de novembro de 1995.
O outro desfecho, em que Ulisses (Otávio Augusto) é o assassino, foi gravado três meses após o término das gravações, especialmente para a versão para exportação. Esse final foi exibido no Brasil, em dezembro de 2000, por ocasião da reprise da novela no Vale a Pena Ver de Novo.
Informações incorretas
A ansiedade da bolha noveleira leva a especulações, às vezes com informações não corretas. Não adianta pedir o terceiro, o quarto, o quinto final de A Próxima Vítima, simplesmente porque eles não existem – ou melhor, não foram gravados.
Silvio de Abreu, muito provavelmente, escreveu mais de dois desfechos para sua novela, com o intuito de despistar a imprensa, que revelava entrechos, ganchos e plot twists atrapalhando o seu trabalho.
Porém, apenas os dois finais (descritos na parte acima) foram de fato gravados.
Em 1995, para segurar o mistério até o último instante, impossibilitando o vazamento de informações para a mídia, o desfecho da trama foi gravado no dia do último capítulo, algumas horas antes de ir ao ar.
Para o segundo final, a gravação aconteceu meses depois da novela ter terminado, quando parte do elenco foi acionada para voltar aos estúdios e gravar o novo desfecho, levado para a exportação e exibido no Vale a Pena Ver de Novo, em 2000.
A confusão se alastra quando pessoas associadas à novela dão informações imprecisas. Tony Ramos, que viveu na trama o verdureiro Juca, disse em entrevista para o portal Acontece.com que foram gravados três finais.
Tony se confundiu. Talvez Silvio de Abreu tenha escrito três finais, mas apenas dois foram gravados.