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A Viagem – Semana #25
• Em minha opinião, o melhor capítulo de A Viagem é o da morte de Diná. Perfeito desde o abraço com a sobrinha e o falecimento, à reação por telepatia de Estela e ao reencontro dela e a filha no hospital. Fernandinha Rodrigues, Lucinha Lins e Cláudio Cavalcanti (já elogiei os três em outras situações) soberbos em cena. Lucinha Lins, que atriz maravilhosa, que entrega ao papel, quanta emoção!
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Todo mundo lembra e comenta da cena em que Diná encontra Bia, a abraça e morre. Porém, a que mais gosto vem depois, no hospital, quando Estela reencontra a filha. Neste momento, do nada, entrou um cisco em meu olho! É o misto da dor pela perda da irmã querida com a felicidade do reencontro com a filha desaparecida. Lucinha Lins, obrigado por tudo!
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• Bia encontrou Ismael, os dois começaram uma conversa sobre Diná ter morrido, Ismael falou que está vivo para vingar-se e, logo depois, Bia já estava de volta em casa. Espero que haja um bom motivo para esse corte brusco de sequência.
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• Houve um hiato também em uma sequência que achava importante: a reação de Dona Maroca à morte da filha. Se foi escrita e gravada, não sabemos. Porém, acho uma falha grave não exibir nada. Mesmo porque, depois, há cenas de Maroca chorando a morte de Diná, sozinha em casa ou na missa de sétimo dia. Eu sei que é forte, mas acho pertinente, não dava para passar sem. A narrativa ficou truncada.
• Que Agenor é ranzinza, mal-educado, grosseiro, egoísta, sovina e sem noção, todos sabemos. Mas é horrível ele culpar a filha de traição a Téo sem ao menos dar a ela a chance de se defender da acusação. Como se Agenor não conhecesse a filha que tem. Pobre Fátima, merecia coisa melhor!
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• As cenas de Diná no Nosso Lar são melhores que as que vinham ocorrendo, com Otávio. Enquanto ele foi resiliente, ela é resistente, insistente e questionadora. É um bom contraponto com Otávio. Da mesma forma, Natália é submissa, e Paulinho, rebelde. Aliás, muito boas as participações de dois atores que sempre gostei: a ótima Léa Garcia e o saudoso Antônio Pompeo (falecido em 2016).
• Excelente a cena em que Natália fala para Diná: “Eles estão vivos, Diná. E você está morta!” (entra a sonoplastia contundente). Por falar em sonoplastia, gosto da música instrumental que está sendo usada para Diná no Nosso Lar, mas eu sempre acho que vai aparecer Enya cantando “Orinoco Flow“! A introdução, os acordes iniciais, são muito parecidos.
• Me chamou a atenção uma cena com Alberto, no capítulo de segunda-feira, que talvez tenha passado despercebido para muitos. A novela faz propaganda de rodeios, porém, era sabido que o ator Cláudio Cavalcanti era defensor da causa animal.
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Alberto deu uma fala sobre o entusiasmo de Dudu com rodeios que, para mim, soou como um caco permitido pela direção (quem sabe também pela autora). Alberto comentou com Glória sobre o garoto: “Coitadinho, criança demais para perceber o horror que é um rodeio, a crueldade com os animais!“. Infelizmente, a novela não levantou essa discussão.
• Acho Mylla Christie um erro de escalação. Sua Carlota destoa dos demais membros do Nosso Lar – André, Júlia, Samuel e Gabriel, que seguem uma mesma sintonia. Mylla parece uma bonequinha saltitante. OK, a personagem ser diferente dos outros, mas, daí a ela palestrar a filosofia kardecista no Nosso Lar… acho forçado!
• Zeca é Eros. Nem sei o que dizer.
• No mais, Alexandre continua influenciando Téo, Tato e Guiomar, a criançada continua “aprontando todas no casarão” e Mascarado agora quer deixar Carmem, entrecho que continua na semana que vem.
• A morte de Diná é um turning point de A Viagem, um momento de virada – como foram a morte de Alexandre e, depois, a morte de Otávio. Faltam três semanas para o término da novela. Contagem regressiva.