Próxima novela das seis da Globo já começa com erro na escalação

Samuel de Assis, Bella Campos e Sheron Menezzes em Vai na Fé

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Bella Campos está em alta na Globo. A atriz, lançada como Muda em Pantanal (2022) e que, na sequência, engatou Jenifer em Vai na Fé (2023), já emplacou seu terceiro trabalho seguido na emissora. Ela foi escalada para estrelar a novela das seis que substituirá Elas por Elas no próximo ano.

Samuel de Assis, Bella Campos e Sheron Menezzes em Vai na Fé

No entanto, a escolha pelo nome de Bella dividiu opiniões na Web. Muita gente reclamou que a atriz engata seu terceiro trabalho de destaque seguido na Globo, enquanto outras atrizes com mais tempo de estrada não têm a mesma oportunidade.

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Renovação

Giovana Cordeiro como Luna em Fuzuê (Reprodução / Globo)

A Globo tem apostado em novos nomes como estrelas de suas novelas. Giovana Cordeiro em Fuzuê e Barbara Reis em Terra e Paixão são alguns dos exemplos desta renovação. Theresa Fonseca, que viverá Mariana em Renascer, também faz parte da movimentação.

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Em comum, todas elas se destacaram como coadjuvantes em tramas recentes e ganharam a oportunidade de viverem protagonistas. Pois Bella Campos está percorrendo o mesmo caminho. Ela foi muito elogiada em Pantanal, o que rendeu a ela o papel de Jenifer, uma das principais personagens de Vai na Fé.

Bella Campos (Jenifer) e Sheron Menezzes (Sol) em Vai na Fé (Reprodução / Globo)

O sucesso na trama de Rosane Svartman credenciou a jovem a estrelar a novela das seis que substituirá Elas por Elas no ano que vem. A trama, com nome provisório de Tudo Azul, será escrita por Mário Teixeira e dirigida por Allan Fiterman, a dupla por trás da bem-sucedida Mar do Sertão (2022). A informação é do jornal Extra.

 

Falta de oportunidade

Lucy Ramos como Lívia em Amor Perfeito (Reprodução / Globo)

Este processo de renovação do elenco da Globo se mostra necessário num momento em que a emissora já não possui muitos atores à disposição, visto que o canal tem optado por acordos por obra certa e aberto mão de contratos de exclusividade.

No entanto, na prática, esta renovação não tem acontecido da maneira mais harmônica. Isso porque o canal, ao mesmo tempo em que dá oportunidade a novos atores, acaba se esquecendo de outros talentos, muitos com trajetória dentro da casa.

Nas redes sociais, muita gente reclamou que Bella Campos já vai para seu terceiro trabalho seguido, enquanto outras atrizes com mais tempo de estrada acabam não tendo a mesma oportunidade. Lucy Ramos, por exemplo, que já fez personagens importantes em tramas como Sinhá Moça (2006) e Cordel Encantado (2011), nunca teve a oportunidade de estrelar uma novela.

Figurinha repetida

Débora Falabella (Lucinda) e Ângelo Antônio (Andrade) em Terra e Paixão (João Miguel Júnior / Globo)

A nova política da Globo de priorizar acordos por obra acabou por provocar um fenômeno curioso. Na teoria, a medida oportunizaria uma renovação de elenco muito mais intensa, já que a falta de um banco fixo de atores obrigaria a emissora a ir atrás de novos talentos.

Mas, na prática, o que acontece é justamente o contrário. Os atores, agora que não têm mais a segurança de um contrato longo, precisam emendar trabalhos para garantir o salário. Com isso, a repetição tem ficado ainda mais intensa.

Isso fica ainda mais evidente neste momento em que a Globo recorre às produções do Globoplay em sua programação, fazendo com que a grade acabe comportando atrações feitas em diferentes épocas. Com isso, um ator que emendou trabalhos acaba aparecendo em mais de uma atração ao mesmo tempo.

Barbara Reis e Ângelo Antônio, por exemplo, estão em Terra e Paixão e Todas as Flores. Já Nicolas Prattes e Zezeh Barbosa aparecem em Fuzuê e na novela das 22h30. A repetição é constante na grade da Globo.

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