Próxima novela das 19h, Deus Salve o Rei terá guerra de reinos e príncipe apaixonado por plebeia

Quase três décadas após o sucesso de Que Rei Sou Eu? (1989), a Globo vai apostar em outra trama medieval no horário das 19h. Deus Salve o Rei, que marca a estreia de Daniel Adjafre como titular, parte da sucessão do trono de Montemor – em ‘Que Rei’, após a morte de Petrus (Gianfrancesco Guarnieri), o reinado era usurpado por um bruxo, pela rainha e por conselheiros que colocavam um impostor no lugar do sucessor, o plebeu Jean Pierre (Edson Celulari).

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Diferente do folhetim de Cassiano Gabus Mendes, contudo, ‘Deus Salve’ não se prenderá apenas a um reino; os conflitos se acirram quando decisões do príncipe herdeiro Afonso (Rômulo Estrela) afetam a localidade vizinha, Artena. Há décadas, os reinos vivem em paz, e tudo continuaria assim se as consequências de uma escolha não mudassem o curso de seus destinos.

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Afonso (que marca a estreia de Rômulo como protagonista) é um homem honrado, justo e que, desde criança, foi preparado para, um dia, assumir o trono. Exatamente o oposto de seu irmão caçula, o irresponsável e inconsequente Rodolfo (Johnny Massaro, no ar em Filhos da Pátria), que só pensa em aproveitar as mordomias de sua vida de príncipe.

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Montemor é um reino próspero, rico em minério de ferro, mas onde falta algo essencial para sua subsistência: água. Artena, por outro lado, possui este recurso em abundância. Um acordo, há muitos anos vigente entre os dois reinos, garante que o minério produzido em Montemor seja fornecido à Artena em troca de sua água.

Artena é governada pelo rei Augusto (Marco Nanini), um homem sábio e benevolente, que tem em sua filha, a princesa Catarina (Bruna Marquezine), sua sucessora. Mas Catarina, ao contrário do pai, tem planos mais ambiciosos para seu reino, e não medirá esforços para conquistar seus objetivos.

A morte da rainha Crisélia (Rosamaria Murtinho), avó de Afonso e Rodolfo, abala perigosamente a paz até então mantida entre os dois reinos. Afonso logo deverá se tornar rei, mas o amor pela plebeia Amália (Marina Ruy Barbosa), de Artena, o faz abdicar do trono, entregando o posto a seu despreparado irmão, o que torna ainda mais frágil as relações com o reino vizinho. E, neste momento, Catarina tem uma grande oportunidade de colocar em prática seus planos expansionistas.

Deus Salve o Rei, que terá direção artística de Fabrício Mamberti, conta ainda com Betty Gofman, Caio Blat, Cristiana Pompeo, Débora Olivieri, Fernanda Nobre, Flora Diegues, José Fidalgo, Júlia Rabello, Marcos Oliveira, Marina Moschen, Monique Alfradique, Pascoal da Conceição, Ricardo Pereira, Tarcísio Filho, Tatá Werneck e Walter Breda. Resta definir apenas o intérprete de Tiago, irmão de Amália – personagem reservado a Rômulo Estrela, que acabou substituindo Renato Góes, então cotado para Afonso.

“É uma novela que parte de uma linha dramática destes dois reinos, que dependem um do outro, e num determinado momento entram em conflito. Partimos do drama para chegar no humor”, explica Fabrício Mamberti. “A novela é uma trama medieval que tem como ponto de partida dois príncipes que não querem o trono. É uma história que tem já, na essência, um elemento muito dramático e muito cômico entre esses dois príncipes, irmãos: um com medo de ser rei e outro abdicando ao trono por amor a uma plebeia”, complementa Daniel Adjafre.

A estreia da trama está prevista para janeiro, substituindo Pega Pega.


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