Promessa se deu bem longe da Globo: “Era o que queria fazer da vida”

Em julho de 2020, foi ao ar uma matéria no Jornal Nacional na qual a delegada Mônica Areal comentava sobre o caso de uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado há oito anos no Rio de Janeiro. Poucos sabem, mas a profissional já foi atriz da novela Malhação na década de 1990.

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Mônica integrou o elenco da primeira temporada de Malhação, exibida entre 1995 e 1996, interpretando Tininha, a recepcionista da academia, após passar pela Oficina de Atores da emissora.

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Sobre o seu trabalho na novela, a hoje delegada guarda boas recordações, como ela contou à coluna da Patrícia Kogut, em julho de 2020:

“Foi uma época muito boa da minha vida. Devo muito a Silvia Pfeifer, com quem eu contracenava bastante. Ela era muito generosa e isso permitia que eu pudesse crescer na novela. Também me aproximei muito do André Marques, e, de vez em quando, ainda nos falamos”.

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Ela também chegou a fazer participações nas novelas Salsa e Merengue (1996), Anjo Mau (1997) e no programa Linha Direta (1999).

Mudança de profissão

Apesar de gostar de atuar, Mônica Areal revelou, na mesma entrevista, que foi assistindo a uma reportagem do Fantástico que ela descobriu sua verdadeira vocação.

“Tudo começou quando eu estava em cartaz com a peça Violetas na Janela. Na época, assistindo ao Fantástico com meus pais, passou a reportagem sobre um garoto que havia sido libertado pela polícia após um sequestro. Ao ver aquilo, me dei conta de que era o que eu queria fazer da minha vida”, contou.

Determinada a seguir na nova profissão, a ex-atriz se formou em direito e foi aprovada na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“Eu amava atuar, mas descobri que nasci para ser policial. E as artes cênicas me ajudam muito na profissão. Em várias ocasiões, preciso usar a minha desenvoltura e sensibilidade como atriz. Por exemplo, quando vou ouvir uma testemunha”.

Exercendo a profissão desde 2013, ela é responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e confessa que o seu amor pelo novo ofício não a impediu de passar por situações de perigo.

“Se eu for vítima de um assalto, por exemplo, quase que obrigatoriamente eu vou precisar agir. Mas sou muito tranquila quanto a isso. Sempre gostei mais dessa parte de campo, de estar numa operação. Já passei por alguns sustos, como, por exemplo, ser recebida a tiros de fuzis por bandidos”, revelou.

Casada com um colega de profissão

Atualmente, Mônica Areal é casada com um colega de profissão, o policial Marcelo Brito, que no ambiente profissional mantém o decoro e a trata como “doutora”.

Ela aproveitou para deixar um conselho para mulheres que sofrem algum tipo de violência:

“Meu conselho é que mesmo com medo, vai e denuncia! Porque se você tem medo de sofrer uma violência maior, só porque procurou ajuda, pode ter certeza que se você não procurar, essa violência é certa. Mas, sempre se precaver, sempre ter provas do que vai denunciar”, aconselha.

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