Promessa da Globo no início dos anos 2000, Júlia Feldens está longe das produções da emissora desde 2004.

Julia Feldens

A atriz nasceu em 5 de maio de 1978, em Lajeado (RS). Cursava psicologia em Santa Cruz do Sul (RS), quando decidiu trancar a faculdade e fazer uma oficina de teatro com Gerald Thomas.

Depois de uma temporada em Curitiba (PR), ela se mudou para o Rio de Janeiro (RJ) em 1997.

Sucesso em Laços de Família

Julia Feldens

Júlia estreou na televisão em Força de um Desejo (1999), vivendo a personagem Juliana; em seguida, se destacou como a espevitada Ciça de Laços de Família (2000).

De temperamento forte e sem papas na língua, a garota era filha de Miguel (Tony Ramos) e irmã de Paulo (Flávio Silvino). A interpretação lhe rendeu, em 2001, o Troféu APCA de revelação feminina.

Laços de Família

Depois do sucesso da trama de Manoel Carlos, ela teve outro papel chamativo em Coração de Estudante (2002), como Rafa.

Júlia ainda esteve na novela Sabor da Paixão (2003), como Bibi, e na minissérie Um Só Coração (2004), como Maria Laura Sousa Borba. Essa acabou sendo sua derradeira participação nas produções da emissora, pelo menos até o momento.

Saída da televisão

Julia Feldens

Em seguida, a artista se afastou da carreira artística, foi morar na capital paulista, se casou, teve dois filhos e se formou em Letras, além de ter feito mestrado na PUC-SP.

“Naquele momento meu objetivo maior era casar e ter filhos, ter uma casa e voltar a estudar, pois não tinha feito faculdade ainda. E foi o que fiz. Não me arrependo em nada. Adoro quem e aonde estou hoje. O caminho que trilhei foi fiel aos meus desejos”, declarou ao jornal O Dia em 27 de janeiro de 2016, quando Laços de Família estava sendo exibida pelo canal Viva.

Atualmente com 43 anos, Júlia retornou recentemente ao vídeo, fazendo uma participação na série Boca a Boca, que estreou em julho de 2020 na Netflix. Mas foi só.

Julia Feldens

Além dos trabalhos como atriz, Julia criou um projeto social que auxilia artistas de baixa renda, hospedando-os gratuitamente em sua casa.

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Ela também montou uma padaria na garagem de casa e, com o dinheiro arrecadado com o negócio, financia essa iniciativa e os artistas que recebe.

“É sobre compartilhar o que temos e a minha dissertação é sobre o valor que isso gera mesmo não existindo trocas monetárias. Faço girar uma economia cujo capital é simbólico”, destacou em entrevista ao programa Metrópolis, da TV Cultura.

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