A reprise de Mulheres Apaixonadas (2003) em Vale a Pena Ver de Novo dá ao público a possibilidade de rever o trabalho de Maria Padilha, que interpreta Hilda.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nascida em 8 de maio de 1960, a carioca Maria Padilha já soma mais de 40 anos de carreira, colecionando em seu vasto currículo dezenas de peças de teatros, filmes e 24 atuações na Globo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ela começou estudando no Teatro Tablado, ao lado de Louise Cardoso, já encarando a direção de Wolf Maya.
Em 1978, começou a estudar na Escola de Desenho Industrial da UERJ, o que durou apenas um ano. Tornou-se grande amiga e parceira de Miguel Falabella e, já em 1979, com direção de Marília Pêra, ambos emplacaram o espetáculo A Menina e o Vento e, em paralelo, O Despertar da Primavera, que lhe rendeu a final do Prêmio Mambembe, como atriz revelação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Estreia na televisão
No final do mesmo ano, ela foi convidada por Gilberto Braga para atuar em Água Viva, na Globo.
A década de 1980 foi marcada por diversas peças, nas quais atuou, dirigiu e produziu dezenas de espetáculos. Maria esteve em Bandidos da Falange, Eu Prometo, Marquesa de Santos e Olho por Olho.
Em 1990, participou de Mico Preto (ao lado dos amigos Falabella e Louise), trama que se envolveu em uma polêmica ambientalista devido ao mico-leão-dourado que participava da abertura.
Em O Dono do Mundo (1991), a atriz foi a ambiciosa Karen. Com o corpo sempre em forma, a atriz foi capa da Playboy em 1994.
Ainda, trabalhos em Decadência, Cara & Coroa, Colégio Brasil, Anjo Mau (foto acima), Labirinto e Malhação.
Suceso em O Cravo e a Rosa
Entre 2000 e 2001, a artista esteve em O Cravo e a Rosa, na pele da fogosa Dinorá, contracenando com Ney Latorraca e Murilo Rosa.
Maria Padilha também fez parte do elenco do sucesso de Manoel Carlos, Mulheres Apaixonadas (2003), como Hilda, irmã da protagonista, Helena (Christiane Torloni). Durante a trama, a personagem enfrentou um câncer de mama.
Dando vida à Diva Celeste, em 2012, estrelou Lado a Lado, novela vencedora do Emmy Internacional.
Por onde anda Maria Padilha, a Hilda de Mulheres Apaixonadas?
Em meio às gravações de Lado a Lado, depois de um longo processo, Maria Padilha adotou o pequeno Manoel. Terminadas as gravações, além de se dedicar à maternidade, a atriz enfrentou a doença da irmã e acabou se afastando da televisão por conta desse e de outros problemas pessoais.
Seu último trabalho em novelas foi em 2015, quando, a convite de João Emanuel Carneiro, atuou em A Regra do Jogo, novela das nove da Globo, interpretando Claudine.
“Logo que acabei Mulheres Apaixonadas [2003], minha irmã ficou muito doente. Isso me abalou, e depois comecei a ter o processo de ter um filho, que eu ia adotar. Eu tinha medo de chegar o filho e eu estar numa novela, enlouquecida. Achava que era rapidinho, que era só fazer os papéis e logo chegaria o bebê. Então, muitos convites eu não pude aceitar, primeiro pela questão da minha irmã, depois do filho”, declarou ao site Notícias da TV em 2019.
“Os convites começaram a rarear, acho que por causa da minha não presença [na TV]. Quando a gente não está presente, as pessoas não lembram. Mas vamos ver se isso muda. Adoro fazer televisão, acho muito importante para o Brasil a teledramaturgia. Gosto de fazer, gosto dos diretores, do elenco. Torço pra que as coisas mudem um pouco e eu volte”, completou.
A atriz continuou se dedicando ao teatro, dá aulas de interpretação, gravou o Ubook da peça Salto Alto, de Luis Erlanger, e, durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19, participou de lives nas redes sociais.
Atualmente com 63 anos, a atriz namora Breno de Souza. Juntos desde 2015, moram juntos no apartamento dela na Zona Sul do Rio de Janeiro. O casal leva uma vida discreta.
No momento, Maria grava a série Justiça 2, para o Globoplay.