Poucas opções: quais novelas o Viva pode exibir após História de Amor

19/08/2023 às 17h16

Por: Duh Secco
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Regina Duarte em História de Amor (Reprodução / Globo)

O Canal Viva dá continuidade à faixa em homenagem aos 90 anos do autor Manoel Carlos com História de Amor. A novela de 1995 substitui A Sucessora (1978) nesta segunda-feira (21).

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Regina Duarte em História de Amor (Reprodução / Globo)

É fato que a reverência mira a audiência. Maneco é um dos autores de maior prestígio entre o público do Viva. O canal, aliás, deve prosseguir com os folhetins dele, apostando em inéditos e “re-reprisados”.

Neste contexto, A Sucessora foi uma grata surpresa, já que se tratava de uma obra inédita no Viva. Uma exceção, uma vez que o canal pago já exibiu boa parte das tramas de Maneco na Globo. Ou seja, há poucas opções para uma “reprise inédita”. Porém, se o canal for seguir na toada de História de Amor, uma “re-reprise”, as opções aumentam consideravelmente.

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Obras inéditas no Viva

Viver a Vida - Alinne Moraes e Taís Araujo

Taís Araujo (Helena) e Alinne Moraes (Luciana) em Viver a Vida (Divulgação / Globo)

Primeira novela assinada por Manoel Carlos, Maria-Maria (1978) foi reprisada apenas para alguns estados, no início da década de 1980, dentro do matutino TV Mulher. A trama baseada no romance Maria Dusá, de Lindolfo Rocha, conta com Nívea Maria em dois papéis: a humilde Maria Alves e a aristocrática Maria Dusá.

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As duas últimas empreitadas de Maneco não foram resgatadas nem mesmo pela Globo. Viver a Vida (2009), com Taís Araujo como Helena, marcou pela luta de Luciana (Alinne Moraes). Após ficar tetraplégica, ela recomeça a vida ao lado de Miguel (Mateus Solano), irmão gêmeo de seu ex-noivo Jorge (também Solano).

Em Família (2014), que registrou baixos índices de audiência, relata a paixão dos primos Helena (Bruna Marquezine / Júlia Lemmertz) e Laerte (Guilherme Leicam / Gabriel Braga Nunes) e os consequentes conflitos familiares. Após anos longe do Brasil, Laerte reencontra Helena e se interessa pela filha dela, Luiza (também Bruna).

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Sol de Verão (1982), por sua vez, não tem condições de resgate. Dos 137 capítulos originais, a emissora dispõe de apenas oito.

Vale a pena ver de novo (e de novo!)

Tony Ramos como os gêmeos João Victor e Quinzinho em Baila Comigo (Reprodução / Globo)

Os outros folhetins desenvolvidos por Manoel Carlos para a Globo já foram reapresentados no Canal Viva. Assim como História de Amor, transmitida em 2014 e agora, Por Amor (1997) contou com duas exibições, 2010 e 2017.

Baila Comigo (1981) ocupou o horário das 14h45, em 2018. A narrativa sobre os gêmeos João Victor e Quinzinho (Tony Ramos), separados pela própria mãe, será disponibilizada no Globoplay no próximo dia 28.

Felicidade (1991), com Maitê Proença na pele da Helena, foi resgatada pelo Viva em 2012. Baseado nos contos de Aníbal Machado, Maneco desenvolveu o enredo sobre a mãe solo que tenta esconder da filha Bia (Tatyane Fontinhas Goulart) a identidade do pai, Álvaro (Tony Ramos).

Duas obras estão recentes na memória do público. Laços de Família (2000), protagonizada por Vera Fischer, foi reprisada em 2016 no Viva e em 2020 no Vale a Pena Ver de Novo. Páginas da Vida (2006), com a terceira Helena de Regina Duarte, passou pela TV Paga em 2021.

Outros autores

Ivani Ribeiro

Ivani Ribeiro (Reprodução / IMDB)

É pouco provável que o Viva “transfira” a faixa em homenagem a Manoel Carlos para outro autor. Efemérides como o centenário de Ivani Ribeiro, em 2022, e os 30 anos da morte de Cassiano Gabus Mendes, neste mês, passaram batidas. O mesmo deve ocorrer com os 40 anos do falecimento de Janete Clair, em novembro.

As outras faixas também estão definidas. Corpo Dourado (1998), no ar às 13h, deve ser substituída por mais um título bem-sucedido entre o público infanto-juvenil. O Sexo dos Anjos (1989), exibida às 14h45, dará lugar a outra produção dos anos 1980, Direito de Amar (1987).

Já o horário das 15h30, que apresenta Escrito nas Estrelas (2010), está voltado para tramas originais das décadas de 1990 e 2000. Obras que fizeram a história recente da faixa das nove ocupam a faixa das 23h, caso de Senhora do Destino (2004).

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