O ator, advogado e colunista gaúcho Zé Victor Castiel tem 61 anos, sendo mais de 25 como ator. Nascido em uma família judia, o filho do meio de Victor e Yeda brincou muito com a irmã mais velha, Lúcia, e o irmão mais novo, Marcos, com bola de gude, de subir em árvore, fazer funda com bolinha de cinamomo, de jogar taco e de fazer fogueira em São João.
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Ele começou a fazer teatro amador ainda no ensino médio. Formou-se em Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e montou um escritório de advocacia especializado em direitos autorais. Durante oito anos, conciliou os trabalhos no escritório e no palco até que, no início dos anos 1990, optou pela atuação.
Sua estreia no teatro foi em Porto Alegre, com A Verdadeira História de Édipo Rei (1985), uma releitura cômica do texto de Sófocles, com direção de Oscar Simch, que ficou quase quatro anos em cartaz, atingindo um público de mais de 100 mil pessoas.
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No final da década de 80, seu trabalho no teatro já era notável e começou a ser convidado a participar de vários curtas gaúchos. No currículo, conta com mais de 11 peças de teatro, 21 participações em TV, como novelas e minisséries, 30 filmes, além de mais de 500 comerciais e, como locutor, supera 10 mil trabalhos.
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Começou na Rede Globo, no programa Dóris para Maiores (1991), e atuou nas minisséries Incidente em Antares (1994), baseada na obra de Érico Veríssimo, e Luna Caliente (1999).
Sua carreira deu um salto em 2000, ao ser convidado para interpretar Viriato, em Laços de Família, em reprise na faixa das 18 h, na Rede Globo.
Viriato, homem forte que trabalha como segurança, é o famoso “gente boa”. Apaixonado pela esposa Yvete (Soraya Ravenle), ele apresenta ao público de forma tragicômica, as agruras da impotência sexual. Por tratar de forma tão didática este sério problema, que afeta milhares de brasileiros, Zé Victor caiu nas graças do público, fazendo de Viriato um dos grandes sucessos do folhetim.
A partir daí, o ator passou a integrar o elenco da Rede Globo, participando de várias telenovelas e minisséries, mas continuou vivendo e fazendo teatro em Porto Alegre.
Em 2002, participou de Esperança. Foi Chico Mascate, em A Casa das Sete Mulheres (2003), e Machadão, em Páginas da Vida (2006). Participou ainda de Sete Pecados (2007), Insensato Coração (2011), Lado a Lado (2012), Totalmente demais (2015) e Tempo de Amar (2017).
Em 2001 escreveu e publicou pela editora L&PM o livro A Morte do Clóvis, com crônicas, memórias e “historinhas do teatro gaúcho”.
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Foi um dos principais idealizadores e ainda produz anualmente o Porto Verão Alegre, evento que apresenta espetáculos de teatro e dança gaúchos a preços reduzidos nos meses de janeiro e fevereiro.
Sua paixão pelo esporte, principalmente o futebol, vem de longa data. Em 2004, participou da peça Vermelhos – História e Paixão, comemorativa ao centenário do Sport Club Internacional.
Por três anos, encarou o desafio de participar do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, como comentarista torcedor. É colunista no Diário Gaúcho, assinando diariamente a coluna Paixão Colorada, na qual faz comentários diversos sobre o futebol do clube alvirrubro.
É sócio de Rogério Beretta na produtora Mezanino há mais de 20 anos, além de ser casado com a psicanalista Sissi Castiel e pai de Alice e João Vítor.