Thalma de Freitas nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e é filha do maestro Laércio de Freitas. A atriz, cantora e compositora iniciou sua carreira profissional em 1992, em São Paulo, quando atuou no espetáculo Noturno, da Companhia dos Menestréis, sob a batuta de Oswaldo Montenegro.

Em 1993, fez Hair, dirigida por Jorge Fernando e, já no ano seguinte, o diretor novamente a convidou para o musical Nas Raias da Loucura, estrelado por Cláudia Raia.

Assim começou sua carreira de atriz: na TV, pela porta da frente da Rede Globo, de mãos dadas com o talentoso Jorginho. Em 1996, a atriz estreou em Vira Lata.

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No mesmo ano, participou de Xica da Silva, na Rede Manchete. Já em 1998, estava de volta à Globo e atuou nas minisséries Dona Flor e Seus Dois Maridos e Labirinto, além de Malhação.

Em 2000, fez um dos papeis mais marcantes de sua carreira, a empregada da protagonista Helena (Vera Fischer) em Laços de Família. Zilda era a fiel escudeira de Helena, sendo mais que uma empregada, um membro da família, participando de vários momentos marcantes da trama.

Entre vários filmes dos quais participou, ela esteve em As Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, em que dividiu o Kikito de melhor atriz coadjuvante com Taís Araújo, no Festival de Cinema de Gramado (2004).

Fez várias outras novelas na Globo, como O Clone (2001), Kubanacan (2003), Começar de Novo (2004), Bang-Bang (2005). Ainda integrou duas novelas de Walcyr Carrasco, Sete Pecados (2007) e Caras e Bocas (2009), além de mais duas temporadas de Malhação (2010 e 2012).

Ainda em 2012, Thalma de Freitas entrou em crise e queria mudar radicalmente. A atriz engravidou do então namorado, o fotógrafo e cineasta irlandês Brian Cross, largou tudo e se mudou para Los Angeles, nos Estados Unidos. Ele é cofundador da Mochilla, uma produtora de filmes e músicas.

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Além da produtora de Brian, Thalma tem a sua própria produtora, a Filhas do Maestro Criações Artísticas, da qual é diretora-criativa. A atriz e cantora aproveita as vindas ao Brasil para compor e gravar músicas e clipes para ambos os selos. A partir de então, sua carreira musical virou prioridade.

Ela atua como crooner na Big Band Orquestra Imperial. Em 2004, gravou seu único CD solo e, em 2020, foi a única brasileira a conseguir uma indicação ao Grammy, na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino, com o álbum Sorte!.

Depois de 14 novelas em 18 anos, Thalma diz que não pretende voltar a fazer tais produções. Afirma que seus 18 anos de Globo – sendo 14 como funcionária exclusiva – foram um privilégio e que, em Hollywood, as pessoas reconhecem e respeitam essa experiência.

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