Polêmica sobre sexualidade envolveu ator de Travessia: “Não assumi nada”

13/12/2022 às 9h15

Por: Redação
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No ar na pele do professor Dante, de Travessia, Marcos Caruso ficou no olho do furacão após uma live com a drag queen Suzy Brasil. O episódio aconteceu há pouco mais de dois anos, quando o ator participou de um bate-papo descontraído sobre sexo.

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Na ocasião, Caruso, que sempre prezou por ter uma vida íntima discreta, confidenciou que o que mais lhe dava prazer em quatro paredes era olhar.

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“O que me dá tesão é o olhar. Não me interessa o corpo, não importa o corpo. É o olho. Bateu, bateu. E se tem o olhar, é o olhar da pessoa, não o olhar da personagem”, disse na época.

Bissexual

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Mesmo não entrando a fundo na questão da sua orientação sexual, a abordagem do tema deixou os espectadores da live Apimentadas com uma pulga atrás da orelha. Tudo porque, em dado momento, Marcos Caruso usou o termo “parceira ou parceiro”.

“Sempre fui papai e mamãe. Eu brinco que essa coisa mais violenta, de fantasias sexuais, eu estou guardando para a próxima encarnação. Eu sou muito certinho, sabe? E é gostoso ser assim. Eu não tenho problema de não ser assim [fetichista]. Eu me satisfaço assim. Não tem essa coisa de me fantasiar, assistir alguma coisa, ou de imaginar um personagem, eu, o parceiro ou a parceira”, disse.

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Após a entrevista, diversos sites passaram a divulgar que o ator havia revelado a sua bissexualidade, o que não demorou para incomodar o intérprete.

Desmentiu

Marcos Caruso

Caruso concedeu uma entrevista ao jornal Extra para desmentir os boatos, dizendo que as pessoas são maldosas e que ele não tinha que responder qual era sua orientação sexual.

“Eu não assumi coisa nenhuma e não tenho nada a dizer. A minha vida pessoal nunca foi exposta. Em nenhum momento falei de bissexualidade. Se alguém está interpretando assim, problema é da pessoa”, afirmou.

De acordo com o ator, a entrevista foi em tom de brincadeira sobre vários aspectos e, em nenhum momento, a drag queen perguntou sobre a sua orientação sexual. Para ele, as pessoas intuíram de suas próprias cabeças.

“Já fiz brincadeiras com pessoas de outros sexos, religiões, credos, e não é por isso que eu sou budista e tenho que assumir que sou espírita, bissexual? Se eu olho um cachorro, sinto vontade de beijar o cachorro, qual o problema? Agora, as pessoas são maldosas e os jornalistas querem sempre um furo onde não existe”, declarou.

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