Pode esquecer: 8 novelas recentes que não serão reprisadas pela Globo
09/10/2023 às 9h40

Com uma lista de sucessos escassos nos últimos anos, a Globo está com um cardápio menos variado para escolher as reprises do Vale a Pena Ver de Novo. Mesmo assim, algumas novelas dificilmente voltarão ao ar após amargarem fracassos e problemas nos bastidores, como é o caso de Babilônia (2015).
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Atualmente com Mulheres Apaixonadas (2003) em cartaz, a Globo tinha poucas opções como substituta – acabou escolhendo Paraíso Tropical (2007), que duelou com Salve Jorge (2012).
Desde o fim de 2021, a emissora decidiu que o Vale a Pena Ver de Novo reprisará apenas novelas exibidas na faixa das nove – até 2011 chamado de horário das oito. Antes disso, a Globo já teve que gastar títulos de potencial no horário durante a pandemia de Covid-19, como Fina Estampa (2011), A Força do Querer (2017) e Império (2014).
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Ainda existem muitas novelas das nove que não foram reprisadas, mas a lista de opções fica pequena quando são excluídos os fiascos, que dificilmente ganharão uma nova chance.
Há pelo menos oito novelas nesta situação, confira:
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Em Família

Vanessa Gerbelli e Júlia Lemmertz em Em Família (Divulgação / Globo)
Trama de Manoel Carlos, Em Família (2014) não empolgou. O autor bem que prometeu um novelão para encerrar suas famosas Helenas, mas o folhetim ficou marcado pela baixa audiência.
Considerada “sonolenta” por parte do público, a história protagonizada por Júlia Lemmertz (Helena) teve uma das piores audiências da história da faixa das nove e repercutiu mal na época.
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Babilônia

Fernanda Montenegro (Teresa) e Nathalia Timberg (Estela) em Babilônia (Divulgação / Globo)
Lançada pela Globo com toda pompa e elenco de peso em seu aniversário de 50 anos, Babilônia foi um “presente de grego”. A trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga estreou cheia de expectativas, mas decepcionou.
A novela despencou a audiência da emissora no horário nobre, afundando ainda mais o Ibope em uma época em que a Record cresceu com suas produções bíblicas.
Rejeitada por parte dos telespectadores, Babilônia passou por intervenção de Silvio de Abreu, então diretor de dramaturgia da Globo, e virou uma “colcha de retalhos” após diversas mudanças no enredo.
O folhetim ainda sofreu com vários problemas nos bastidores, como atrasos nos capítulos, gravações em cima da hora e atores insatisfeitos. Na época, o autor Gilberto Braga revelou que estava vivendo à base de remédios.
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A Regra do Jogo

Bruna Linzmeyer e Cauã Reymond em A Regra do Jogo
Marcando o retorno de João Emanuel Carneiro após o fenômeno Avenida Brasil (2012), A Regra do Jogo (2015) foi mais uma decepção. Vista como uma “salvação” do horário das nove após os sucessos do autor, a novela naufragou na audiência.
Apostando em personagens dúbios, a trama sofreu com a fuga de telespectadores e chegou a ficar em segundo lugar, perdendo para Os Dez Mandamentos (2015), da Record.
A Regra do Jogo até conseguiu se recuperar no Ibope, mas terminou como um fracasso.

Velho Chico

Domingos Montagner em Velho Chico (Divulgação / Globo)
Após vários fracassos às 21h, a direção da Globo encomendou uma novela rural a Benedito Ruy Barbosa. Assim nasceu Velho Chico (2016), trama que o novelista desenvolveu junto com o neto, Bruno Luperi, e a filha, Edmara Barbosa.
O folhetim até empolgou inicialmente, trazendo Rodrigo Santoro de volta às novelas no papel do jovem Afrânio. Mas a estética adotada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho afugentou o público.
A audiência não teve alterações, mantendo os baixos índices das novelas anteriores. Para piorar, nas últimas semanas o ator Domingos Montagner, que interpretava o mocinho Santo dos Anjos, morreu no Rio São Francisco, onde estava para algumas gravações.
A Lei do Amor

Divulgação / Globo
Assinada por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, A Lei do Amor (2016) foi mais uma tentativa frustrada de Silvio de Abreu para levantar o horário das nove.
A autora veterana já tinha deixado claro que não queria escrever uma novela para o horário, mas que aceitou o projeto após insistência da emissora.
O resultado foi baixa audiência e várias intervenções na história de A Lei do Amor. Para piorar, a novela teve um escândalo nos bastidores envolvendo José Mayer e uma das figurinistas da Globo.
O Sétimo Guardião

Talita Fusco, Elizabeth Savalla e Simone Zucato em O Sétimo Guardião (divulgação/Globo)
Trama de Aguinaldo Silva, O Sétimo Guardião (2018) já estreou tumultuada, após roteiristas de um curso ministrado pelo autor reivindicarem participação na autoria da obra.
Apesar do imbróglio, a novela entrou no ar. Foi mais um fiasco de audiência das 21h. Como se não bastasse, ficou marcada por uma polêmica nos bastidores envolvendo Marina Ruy Barbosa e José Loreto.
Um Lugar ao Sol

Ana Beatriz Nogueira (Reprodução / Globo)
Marcando a estreia de Lícia Manzo no horário nobre, Um Lugar ao Sol (2021) estreou totalmente gravada por conta da incerteza diante da pandemia de Covid-19 e sofreu com a baixa audiência.
Elogiada pelo texto de qualidade de Lícia, a história não empolgou o público, que já estava com “ressaca televisiva”, saindo do período de isolamento social.
Com qualidades inegáveis, Um Lugar ao Sol padeceu por falta de maior apelo popular e frustrando pela falta de viradas clássicas nos folhetins. O resultado foi o pior ibope da história do horário das nove, com apenas 22,4 pontos.
Travessia

Drica Moraes, Chay Suede e Lucy Alves em Travessia (Reprodução / Globo)
Novela que marcou o retorno de Gloria Perez após o sucesso de A Força do Querer (2017), Travessia (2022) estreou com a missão de manter a audiência das 21h reerguida pelo remake de Pantanal (2022).
No entanto, a trama protagonizada por Lucy Alves (Brisa) e que abordava tecnologia frustrou os telespectadores com sua história enrolada.
Chamando mais atenção pela fraca atuação de Jade Picon em sua estreia nas novelas como Chiara, Travessia afundou a audiência e terminou como fiasco.