Pobre e abandonada pelos amigos: como foi o triste fim de Wilza Carla

Wilza Carla

Reprodução / YouTube

Após ajudar muita gente, uma das maiores estrelas da televisão brasileira nos anos 1970 morreu pobre e esquecida pelos amigos.

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Wilza Carla Pereira da Silva nasceu em Niterói (RJ), no dia 29 de outubro de 1935. Sua carreira artística começou nos anos 1950, participando das chanchadas do cinema e também como uma das mais destacadas vedetes do teatro de revista.

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Destaque em Saramandaia

Na televisão, ela estreou na novela Assim na Terra como no Céu, da Globo, em 1970. Em 1972, esteve em Jerônimo, o Herói do Sertão, na Tupi.

Em 1976, veio seu maior sucesso: a Dona Redonda, de Saramandaia. A personagem ficou marcada na história da televisão brasileira após explodir de tanto comer. Depois, ressurgiu como Dona Bitela, irmã gêmea de Redonda.

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Após anos afastada das novelas, fez uma participação especial em Cambalacho (1986), como Marilene. Em 1990, participou de A História de Ana Raio e Zé Trovão, na Manchete, como Maria Gasolina. Em 1991, fez a minissérie O Portador, na Globo.

Além de atuar nessas produções, Wilza atuou como jurada em diversos programas de auditório, como o Show de Calouros, de Silvio Santos, e humorísticos. No cinema, fez mais de 40 filmes.

Problemas de saúde e morte

Em 1994, ela teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Nos últimos anos de vida, sofreu com diversos problemas de saúde, agravados pela obesidade. A artista sofria de diabetes e Mal de Alzheimer. Acamada, reclamava da falta de dinheiro e, principalmente, da ausência dos amigos, que não a visitavam.

“Eu ganhava bem, mas dava dinheiro para todo mundo”, disse certa vez, em entrevista.

Wilza era cuidada pela filha, Paola Faenza Bezerra da Silva, que sempre a acompanhou. Teve dois netos: Janaína e Breno, com quem gostava muito de brincar.

Após se afastar da televisão e ir morar em São Paulo, Wilza Carla morreu em 18 de junho de 2011, aos 75 anos, no Hospital das Clínicas. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro (RJ).

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