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Pior papel da carreira? Última novela de Lídia Brondi estreava há 34 anos

29/10/2024 às 9h48

Por: Thais Milena
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Lídia Brondi em Meu Bem, Meu Mal

Há exatamente 34 anos, no dia 29 de outubro de 1990, a Globo estreava a segunda e última novela de Cassiano Gabus Mendes na faixa das oito.

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Um autêntico dramalhão, Meu Bem, Meu Mal também ficou marcada por ter sido a despedida de Lídia Brondi da televisão, já que ela nunca mais atuou depois disso.

Humilhação e vingança

Em Meu Bem, Meu Mal, Fernanda (Brondi) era humilhada por Isadora Venturini (Sílvia Pfeifer), mãe de Marco Antônio (Fábio Assunção).

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Logo no primeiro capítulo, a milionária entregava um cheque para que a moça se afastasse de seu filho. Revoltada, Berenice (Nívea Maria), mãe de Fernanda, decidiu se vingar.

A manicure transformou o suburbano Doca (Cássio Gabus Mendes) no “playboy” Eduardo Costa Brava – com o auxílio da madame Mimi Toledo (Isis de Oliveira).

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O falso rico seduziu Vitória (Lisandra Souto), também filha de Isadora, causando transtornos para toda a família Venturini.

Reviravoltas

Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi em Meu Bem, Meu Mal
Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi em Meu Bem, Meu Mal

Durante boa parte da trama, Nanda sofreu por ter sido dispensada por Marco Antônio. Ela ensaiou um envolvimento com André (Marcos Paulo), executivo da Venturini Designers que, por uma manobra empresarial, casou-se com a nora, então viúva, do patrão Dom Lázaro (Lima Duarte): Isadora.

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Outro ponto relativo à personagem era a adoração pelo pai, Argemiro (Stenio Garcia). O ex-presidiário atazanava a vida de Berenice, especialmente após o envolvimento desta com Felipe (Armando Bógus). Ainda assim, Fernanda tomava partido dele, entrando em atrito com a mãe e o avô, Emílio (Jorge Dória).

Por fim, Nanda se acertou com Doca – com Lídia Brondi e Cassio Gabus Mendes revivendo o par de Vale Tudo (1988), depois conduzido para a “vida real”, já que eles se casaram e estão juntos até hoje.

Pior papel da carreira?

Muita gente considera Fernanda o pior papel da carreira de Lídia Brondi.

Ela se destacou em tramas como Dancin’ Days (1978), Baila Comigo (1981), Roque Santeiro (1985), Vale Tudo (1988) e Tieta (1989).

Mas não teve grande função em Meu Bem, Meu Mal, estando sempre às voltas com os conflitos de outros elementos da novela.

A coadjuvante de luxo também padeceu com o desajuste emocional, amargando cenas e cenas de lamúrias – o que não contribuiu para a empatia do público.

Após a novela, Lídia se afastou da televisão e passou a atuar como psicóloga, profissão que segue até hoje, aos 64 anos.

A Globo até pensou em chamar a atriz para uma participação afetiva na nova versão de Vale Tudo, mas ela já teria deixado claro que não existe a menor chance disso acontecer.

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