Personagem de Laços de Família foi criada para mostrar que nem tudo termina bem

Todo mundo que acompanhou Laços de Família sabe que Camila (Carolina Dieckmann) se cura da leucemia no final da trama. Dessa forma, o autor criou outra personagem para mostrar que, infelizmente, nem tudo termina bem.

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Marcela (Paula Tolentino), que fica amiga da garota e de Helena (Vera Fischer), também tem leucemia, mas não resiste.

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“Camila sobreviverá, mas Marcela morrerá. É uma forma de ajudar na campanha de doação de medula e mostrar a dura realidade da doença”, explicou Manoel Carlos ao jornal O Globo de 21 janeiro de 2001.

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O primeiro encontro entre as duas ocorreu no capítulo 179 da exibição original da novela. Alguns episódios depois, já com o cabelo raspado, Camila vai ao quarto de Marcela, que está deprimida com a queda das madeixas.

No capítulo seguinte, Camila deixa os cabelos de Marcela bem curtinhos e a conforta. Ela também pede que Edu converse com o namorado da nova amiga.

Já na reta final da trama, após diversos encontros com Camila e sua família, Marcela manda uma foto e um desenho para a amiga, antes de piorar e ir para a UTI.

No capítulo 207, Dr. César, consternado, comunica à família que infelizmente Marcela acabou não resistindo e morreu.

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Merchandising social

Na exibição original da novela, entre 2000 e 2001, a trama de Maneco conseguiu uma proeza ao conscientizar a população e fazer disparar o número de doadores de medula óssea.

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“Até os médicos estão espantados: a cada dia, aumenta o número de pessoas interessadas em se tornar doadoras de medula óssea. De novembro, quando a leucemia começou a ser abordada pela novela, até a segunda semana de janeiro, a média de cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) saltou de cinco por semana (20 por mês) para 225 por semana (900 por mês) – um crescimento de 4.400%”, informou a matéria do jornal O Globo.

Outro indicativo foi o Disque-Saúde, do Ministério da Saúde, serviço que tirava dúvidas do público sobre doenças. “O número de consultas passou de 67 em novembro para 458 só nas três primeiras semanas do ano”, enumerou a reportagem, que ainda trouxe outros dados interessantes.

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