Amor Perfeito mal estreou e algumas curiosidades da trama já chamam a atenção. Uma delas está ligada à personagem Cândida (Zezé Polessa), mulher casada com o prefeito Anselmo Evaristo (Paulo Betti). A primeira-dama da fictícia cidade de Águas de São Jacinto promete surpreender no decorrer da novela.

Zezé Polessa e Paulo Betti

Reprodução / TV GloboApós descobrir uma traição do marido, ela dará um novo rumo a sua vida. Para isso, Zezé buscou se inspirar em mulheres que existiram na realidade, dentro do contexto histórico no qual a novela é ambientada.

Cândida descobrirá que foi traída a vida inteira, mas, diferentemente de muitas mulheres da época, não vai se deixar abater pelo acontecimento. Assim, ela vai assumir a grande mulher que tem dentro de si, saindo da sombra do marido.

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Inspiração em mulheres reais

Zezé Polessa
Reprodução / TV Globo

Zezé Polessa se inspirou em duas importantes mulheres da época para compor sua personagem. Uma delas, a mais óbvia, é Alzira Soriano (1897-1963), a primeira prefeita da cidade de Lajes, no Rio Grande do Norte – lugar esse que a personagem almejará chegar por ter sempre o poder dentro de si.

Outra referência para a atriz foi Sarah Kubitschek (1908-1996), que foi a primeira-dama de Minas Gerais – na mesma época em que a trama é ambientada. Em seguida, a personalidade passou a ocupar o cargo nacionalmente, com a eleição de Juscelino Kubitschek em 1955.

“A Sarah não fez a virada, mas ela era filha de políticos. Juscelino era médico, e acabou que ele foi entrando na vida política… Mas ela foi uma primeira-dama muito ativa, naquela coisa da época, né? Assistencialista e tal”, disse a atriz durante o evento de lançamento da novela.

“E depois ela entrou na coisa da fisioterapia e fez esse grande centro com o nome dela”, completou Zezé.

Durante o mesmo evento, a artista aproveitou para relembrar mais uma curiosidade incomum à época, envolvendo Sarah, ao citar a adoção de Maria Estela, uma criança já crescida. O caso ficou conhecido como uma das adoções mais emblemáticas do país.

Paixão inusitada

Júlio Fischer, Duca Rachid e Elísio Lopes Jr
Reprodução / Globo

Ainda relacionada a sua personagem na trama escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr., Zezé Polessa revelou que é apaixonada por primeiras-damas muito antes de interpretar uma na televisão e, com isso, pode imprimir mais propriedade à Cândida.

“Tenho uma tara por primeira-dama, sou louca. Eu estudo, já li várias vidas e histórias de primeiras-damas. Fiquei encantada com Janja. A gente está vivendo um momento único e especialíssimo. A primeira cena que li foi uma recepção que a gente faz ao Juscelino Kubitschek e à dona Sarah. Daí eu fui estudar a dela. Ela já era uma primeira-dama fora da curva”, revelou Zezé em entrevista à Revista Caras.

Na sequência, ela comentou como Amor Perfeito trará uma nova perspectiva para as mulheres da novela, que é ambientada entre as décadas de 1930 e 1940.

“Elas vão ganhando outro espaço na novela. Mesmo que isso não seja comum à época, tantas mulheres fazerem isso em uma pequena cidade, é uma liberdade da ficção que eu acho muito bonita e muito positiva também”, garantiu a atriz.

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