Nesta terça-feira (4), a Globo teve um dia importante – e não foi por índices ou por algo específico de sua programação. Aconteceu a desmistificação de uma afirmação feita há muito tempo no País, de que tudo de ruim que acontece no Brasil é culpa da emissora.
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Primeiro foi louvável a atitude do canal em ouvir a campanha pública de suas grandes estrelas femininas e suspender o ator José Mayer, um de seus maiores galãs, devido ao assédio a uma figurinista. Assédio é crime. Colocar a mão em partes íntimas é nojento. Mayer merecia uma punição. Meu colega Thallys Bruno falou melhor sobre este caso Mayer aqui no TV História.
O outro fato, e este é o que quero retratar aqui, é a permanência de Marcos no Big Brother Brasil 17.
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O que Marcos fez com Ilmar no programa de segunda-feira (3) foi de uma baixeza jamais vista em um reality show brasileiro. Foi uma humilhação humana nojenta, triste, rasteira, que nem o pior dos seres humanos merecia!
Já na edição de terça-feira, quando se livrou da eliminação e ainda viu a pessoa que humilhou saindo, Marcos aproveitou para despejar todo o seu descontrole: zombou da produção do BBB17 – uma produção banana e conivente por muito tempo com o que ele fazia, diga-se – e ainda tirou sarro da própria Globo.
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Neste caso, Marcos acabou tendo razão. A voz do telespectador deu-lhe respaldo para falar tudo isso. E, queira ou não, Marcos certamente tem todo o direito de se empolgar, já que, inacreditavelmente, é um fenômeno de popularidade.
Mas o caso aqui é outro. Emilly e Marcos, respaldados pelo público, estão fazendo o que querem. São, certamente, os mais insuportáveis participantes da história do Big Brother no Brasil. Hoje, Marcos é a figura mais chata e pedante da televisão nacional. Espantosamente ele ainda está no reality.
O público teve a chance de dar um grande exemplo, como a classe feminina da Globo deu no caso José Mayer, porém, por algum motivo desconhecido, não o fez. A direção tem culpa do que acontece no BBB 17, mas nem tudo é culpa da Globo. Com o poder nas mãos, o telespectador mostrou que concorda com o que Marcos fez na segunda. É de dar tristeza.