Pega Pega: onde fica o Carioca Palace? O hotel existe de verdade?

01/10/2021 às 12h02

Por: Redação
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Um dos destaques de Pega Pega é o hotel Carioca Palace, onde acontece o assalto milionário que permeia a trama. Mas esse hotel realmente existe?

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O Carioca Palace não existe de verdade, tendo sido montado de forma cenográfica para as gravações da novela. O estabelecimento é um mix dos tradicionais cinco estrelas do mundo. Traz características do Negresco, em Nice, na França; e do Carrasco, em Montevidéu, no Uruguai.

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A pujança do projeto, assinado por Maurício Rohlfs, impressiona, uma vez que foram construídos dois andares e toda a área comum, incluindo lobby, piscina, quiosque, calçadão – os demais seis andares e a cobertura foram inseridos por computação gráfica –, ocupando 2.200 metros quadrados.

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O pé-direito é de seis metros e foram usados materiais reais e nobres: mármore, granito, ferro, vidro, porcelanato, entre outros. “A ideia é de imponência, apesar do momento um pouco decadente pelo qual passa o hotel durante a gestão Pedrinho (Marcos Caruso). Tudo é real, os materiais e revestimentos são reais e as áreas também. Temos uma piscina e uma cozinha industrial prontas para uso. Reproduzimos com pedras portuguesas o calçadão com o desenho de Burle Marx”, explica May, que comandou, ao lado de Marcelo Carneiro, a equipe de cenógrafos.

As suítes foram montadas em estúdio, e o colorido impera. O hotel começa preso numa decoração que remete aos anos 80, o que para May veio a calhar: “Isso vai dar um charme retrô, com uma pegada de cores”.

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Seguindo a paleta da novela, os aposentos não são neutros, ganhando tonalidades vermelhas, laranjas, verdes, douradas e turquesas, além de elementos temáticos. “Usamos preto e branco no mobiliário básico e ‘carregando nas tintas’ nos detalhes – abajures, guardas de cama, cadeiras e poltronas –, que ganharam tons turquesas, laranjas, vermelhos, verdes e dourados. A estrutura é a mesma de qualquer hotel”.

Quanto às suítes temáticas, May não poupou ousadia. A primeira personagem a experimentar foi justamente Sabine (Irene Ravache), a empresária suíço-brasileira avessa à brasilidade. Ela se hospedou na suíte Xingu, com elementos que remetem à cultura indígena. “Uma referência exotique”, pontua May.

Pedrinho (Marcos Caruso) e Luiza (Camila Queiroz), moradores do hotel, ficaram com as suítes premium. Ambos os quartos têm referências inglesas, o de Pedrinho com uma pegada nostálgica, revivendo os tempos áureos com muitas fotos, enquanto que o de Luiza segue uma linha moderna, um misto de contemporaneidade com um quê de princesa em seu castelo.

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