Em memorando divulgado nesta quinta (5), Jimmy Pitaro, da Walt Disney Co., anunciou que a ESPN vai cortar 500 empregos em virtude das pressões econômicas resultantes da pandemia causada pelo novo coronavírus.
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Serão realizadas 300 demissões e outras 200 vagas que estão abertas vão ser eliminadas de acordo com a empresa. As informações foram divulgadas pelo jornal Los Angeles Times, dos Estados Unidos, que teve acesso ao documento.
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“Antes da pandemia, estávamos profundamente envolvidos na estratégia de como melhor posicionar a ESPN para o sucesso futuro em meio a uma tremenda perturbação na forma como os fãs consomem esportes. O impacto significativo da pandemia em nossos negócios claramente acelerou essas discussões voltadas para o futuro”, disse o executivo no comunicado.
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Com sede em Bristol, Connecticut, e canais em diversos países, incluindo o Brasil, a ESPN conta com 5.000 funcionários em todo o mundo.
De acordo com o LA Times, o memorando não especifica quando as demissões entrarão em vigor e nem se vão atingir somente os Estados Unidos ou outras localidades, mas diz que os funcionários “aprenderão muito sobre seu futuro” nas próximas semanas. Dessa forma, os funcionários da unidade brasileira, que agora conta com ESPN Brasil e Fox Sports, já recebem a notícia com apreensão.
Ainda de acordo com a publicação, a ESPN tem sofrido com a queda no número de assinantes da TV por assinatura, em declínio desde 2010, a concorrência com serviços de streaming, o encarecimento dos direitos de transmissão das competições esportivas e, mais recentemente, a paralisação de diversas modalidades ao redor do planeta por conta da pandemia.
Colaborou Gabriel de Oliveira