Paizões da ficção: 4 relações de pais e filhos que marcaram a teledramaturgia brasileira

13/08/2017 às 18h30

Por: Duh Secco
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Sejam harmônicas ou conflituosas, as relações entre pais e filhos sempre rendem conflitos interessantes para a teledramaturgia. O TV História lista 4 tramas e personagens que, em meio às desavenças comuns a todo folhetim (e à vida), cada um a seu modo, representaram o amor de pai.

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Em Top Model (1989), o surfista quarentão Gaspar Kundera (Nuno Leal Maia) acumulava relacionamentos malsucedidos. E todas as mulheres que passavam por sua vida partiam para outras paradas deixando os filhos para trás. Desta forma, coube a ele criar Elvis (Marcelo Faria), da união com Bárbara (Susana Vieira); Jane (Carol Machado) e Ringo (Henrique Farias), do casório com Belatrix (Rita Lee); e Lennon (Igor Roberto Lage), da relação com Marisa (Maria Zilda Bethlem). Além de Olívia (Gabriela Duarte), que não era sua filha biológica, proveniente do namoro com Florinda (Regina Duarte). Por fim, a descoberta de Lucas (Taumaturgo Ferreira), seu primogênito, da paixão por Suzana (Marília Pera).

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José Leôncio (Cláudio Marzo), protagonista de Pantanal (1990), foi privado pela ex-mulher do contato com o filho Jove (Marcos Winter). Enquanto isso, desfrutava da companhia de Tadeu (Marcos Palmeira), que tivera com a empregada Filó (Jussara Freire) e que nunca fora reconhecido oficialmente como herdeiro. Eis que um dia Jove desembarca na fazenda do pai e se apaixona pela “mulher-onça” Juma Marruá (Cristiana Oliveira). O clã se completa com a chegada de José Lucas do Nada (Paulo Gorgulho), do relacionamento de Zé Leôncio com uma prostituta. No último capítulo, o fazendeiro morre e reencontra o pai, Joventino (também Cláudio Marzo), assumindo o lugar deste como a mítica figura do Véio do Rio, protetor da região.

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Quando chegou na região cacaueira da Bahia, José Inocêncio (então Leonardo Vieira) fincou um facão no pé de um jequitibá, que o faria eterno. Tornou-se um grande latifundiário, apaixonou-se por Maria Santa (Patrícia França) e deu boa vida aos três primeiros filhos que teve com ela. Ao caçula João Pedro (Marcos Palmeira) restou a equivocada acusação de ter “matado” a mãe no parto. Eis que, com o corpo combalido pelo tempo, José Inocêncio (agora Antonio Fagundes) implora ao rapaz que procure o jequitibá e o poupe do sofrimento, retirando o facão de seus pés. Antes de morrer, contudo, pede perdão ao jovem, com quem disputou a novinha Mariana (Adriana Esteves). Confira esta cena de Renascer (1993), a partir de 13m25s.

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Outro personagem de Antonio Fagundes se redimiu do mal que fez ao filho. Desta vez, em Amor à Vida (2013). César Khoury nunca aceitou a homossexualidade do primogênito, Félix (Mateus Solano). Arranjou para ele um casamento com Edith (Bárbara Paz), que engravidou do sogro. Continuou desprezando o herdeiro, especialmente quando este se envolveu com Niko (Thiago Fragoso) – enquanto o pai abandonava a esposa Pilar (Susana Vieira) para uma aventura amorosa com Aline (Vanessa Giácomo). Nos capítulos finais, com a visão deficitária por conta dos planos criminosos da amante ardilosa, César é acolhido por Félix e Niko. E, enfim, passa por cima do preconceito, com um grato “eu te amo”.


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