O programa de humor mais tradicional da TV brasileira. Essa é uma boa definição para A Praça É Nossa. Criado por Manuel de Nóbrega em 1956, com o nome de Praça da Alegria, na extinta TV Paulista, o formato segue vivo até hoje.

Desde 1987, o humorístico está no ar no SBT, comandado por Carlos Alberto de Nóbrega. A seguir, relembre os dez personagens mais clássicos da Praça É Nossa.

Velha Surda

Vivida por Roni Rios, a senhora Bizantina Escatamáquia Pinto aprontava muitas confusões ao não entender as palavras de Apolônio (Viana Junior). Rios faleceu em 2001, vítima de câncer linfático.



Pacífico

Ronald Golias interpretava o personagem, que sempre tinha desculpas esfarrapadas para suas confusões. Golias morreu no ano de 2005, em decorrência de uma infecção generalizada.



Vera Verão

Jorge Lafond era uma das maiores atrações do programa, interpretando o homossexual que sempre brigava com uma mulher, mas acabava roubando o homem desta. Lafond morreu em 2003, após uma parada cardiorrespiratória.



Filomena

Interpretada por Gorete Milagre, a empregada doméstica Filó roubava a cena com o seu bordão: Ô Coitado!. Em 2014, Gorete esteve no elenco de Trair e Coçar é Só Começar, série do Multishow. Atualmente, está afastada da televisão.



Batoré

Vivido por Ivan Gomes, Batoré foi um dos maiores sucessos da história da Praça, divertindo o público com histórias sobre sua feiúra.



Canarinho

O humorista Canarinho vivia uma versão exagerada de si mesmo, arrumando muitas confusões com os frequentadores da Praça, principalmente com o esquentado Aurélio (Carlos Koppa). Canarinho faleceu em 2014, após um infarto agudo do miocárdio.



O Homem de Itu

Vivido por Simplício, o personagem ficou famoso com seus exageros sobre a cidade paulista de Itu, onde tudo seria gigantesco. Simplício faleceu em 2004, vítima de falência múltipla dos órgãos.



Fofoqueira

Interpretada por Maria Teresa, Dona Vamércia sempre se metia na conversa de Carlos Alberto para espalhar suas fofocas. Maria Teresa faleceu em 1999, após edema pulmonar agudo e insuficiência coronariana.



Tô de olho no sinhô

Interpretado por Clayton Silva, o personagem era um louco, que vivia fazendo apostas com Carlos Alberto. Silva faleceu em 2013, após complicações causadas por um câncer.



O Homem do Bumbo

Vivido por Lilico, o personagem visitava a Praça com seu bumbo, fazendo piadas e soltando o clássico bordão: Tempo bom não volta mais. Lilico morreu em 1998, vítima de problemas respiratórios.

Compartilhar.
Avatar photo

Alexandre Pequeno é jornalista e apaixonado pelas novelas brasileiras desde a infância. A paixão foi tanta que seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi sobre a novela Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos. Em 2018, lançou o canal Novelando, onde aborda, de forma bem humorada, sobre as tramas que marcaram a história da TV. Já publicou contos e crônicas em antologias nacionais Leia todos os textos do autor