Além de Luísa: os casos de Pedro que Nos Tempos do Imperador não mostrou
02/02/2022 às 16h00
Imperador do Brasil entre 1831 e 1889, Dom Pedro II está tendo sua vida retratada na novela Nos Tempos do Imperador, que termina na próxima sexta (04).
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Além da atuação política do governante, interpretado por Selton Mello, a trama destaca o envolvimento dele com Luísa, a Condessa de Barral, vivida por Mariana Ximenes. Mas essa relação extraconjugal realmente existiu?
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Como era comum na época, Pedro II se casou por procuração, em 30 de maio de 1843, com a princesa Teresa Cristina (Letícia Sabatella), cuja mão foi oferecida pelo governo do Reino das Duas Sicílias.
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No entanto, de acordo com historiadores, o Imperador ficou decepcionado quando conheceu a esposa, a quem havia visto somente num retrato. Apesar disso, o casamento foi mantido e eles tiveram duas filhas, Leopoldina e Isabel.
Apesar da fama de bom moço, Dom Pedro II teve diversos romances extraconjugais. O mais famoso deles foi com Luisa Margarida de Barros, que acabou ganhando o título de Condessa do Barral quando se casou com Eugênio (Thierry Tremouroux). Luísa Margarida de Barros Portugal era casada com Eugène de Barral, com quem teve um filho, Horace Dominique.
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Como mostrado na novela, Luísa se tornou preceptora das princesas Isabel e Leopoldina e deixou o governante encantado. Segundo a historiadora Mary Del Priore, que escreveu a biografia da Condessa, ela foi sua grande paixão.
Mesmo após a volta de Luísa para a Europa, junto com o marido, eles continuaram trocando cartas apaixonadas, num relacionamento que durou 34 anos, até a morte de ambos. Luísa morreu em 14 de janeiro de 1891, aos 74 anos, na França.
Outros romances
Mas essa não foi a única aventura do Imperador fora do casamento. Dom Pedro II teve outros romances extraconjugais que provavelmente não serão retratados na novela.
Ele também teve um tórrido romance com a Condessa de La Tour (foto acima), nascida na França.
Cartas mostram pedidos por fotos, fios de cabelo e registram declarações de amor picantes.
“Acredito que eu a amo com paixão. Deve estar certa de que nunca senti, por quem quer que seja, o que sinto por você”, galanteou.
Outra conquista foi Ana Maria, a Condessa de Villeneuve, a quem escreveu:
“Quantas loucuras fizemos sobre a cama grande com os dois travesseiros. Amo-te cada vez mais, e não posso expressar suficientemente o que sinto por ti”.