TV Globinho, novela bomba e mais: o que passava na Globo há 20 anos
01/03/2022 às 12h45
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Quase 20 anos após a exibição original, O Beijo do Vampiro ganha sua primeira reprise através do Canal VIVA. A novela de Antonio Calmon estreou na TV paga nesta segunda (28), 12h40 – com reapresentação à 1h30.
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E o TV História resgata a programação da Globo em 26 de agosto de 2002, data em que o primeiro capítulo da saga de Bóris Vladescu (Tarcísio Meira) e seu filho “meio humano” Zeca (Kayky Brito) foi ao ar…
A Globo ainda reservava as primeiras horas de sua programação para o Telecurso. Na sequência, a versão diária do Globo Rural, os jornais locais, o Bom Dia Brasil com Leilane Neubarth e Renato Machado e o Mais Você de Ana Maria Braga.
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Às 9h25, a TV Globinho, com um time de apresentadores mirins, trazia desenhos como Dragon Ball e Digimon Tamers, curiosidades sobre o meio ambiente e noções de cidadania. O infantil, que se tornou independente com o fim do Bambuluá (2000-2001), tinha redação de Cláudia Souto, autora de Pega-Pega (2017) e de Cara & Coragem, próxima trama das 19h.
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Já a segunda versão do Sítio do Picapau Amarelo, no ar às 11h10, relembrava os melhores momentos da primeira temporada antes do lançamento de um novo formato. A partir de setembro, Walcyr Carrasco desenvolveu histórias inéditas, com a colaboração de Mário Teixeira e Thelma Guedes. Naquele ano, o ‘Sítio’ contou com participações especialíssimas de Antonio Calloni, Elizabeth Savala, Lilia Cabral, Ney Latorraca, Rodrigo Faro e Zezé Polessa, entre outros. No elenco fixo, Isabelle Drummond vivia Emília, Nicette Bruno respondia por Dona Benta e Dhu Moraes, Tia Nastácia.
O horário eleitoral, com 50 minutos de duração, adiantou os jornais locais (11h40), o Globo Esporte (12h10) e o Jornal Hoje (12h35).
O Vídeo Show daquela segunda-feira, às 13h50, destacava a festa de lançamento de O Beijo do Vampiro no Copacabana Palace. Além, claro, de uma nova disputa no Vídeo Game, de Angélica, que testava o conhecimento televisivo de celebridades da telinha e da música – Heloisa Périssé e Lúcio Mauro Filho foram os competidores da semana. O quadro, um dos melhores dos quase 35 anos do saudoso ‘VS’, chegou ao fim em 2011 – e ganhou sobrevida no verão de 2012, como atração-solo, e em 2017.
O Vale a Pena Ver de Novo atravessou um momento conturbado na virada do milênio. Títulos como A Próxima Vítima (1995) e Roque Santeiro (1985) não corresponderam às expectativas da emissora, que chegou ao “cúmulo” de apostar no Você Decide (1992-2000). O desempenho da faixa melhorou com A Gata Comeu (1985) e História de Amor (1995), mas explodiu de fato com a estreia de Por Amor (1997). A reprise do clássico de Manoel Carlos chegou a encostar nos índices da novela das oito da época.
Filmes com bichos dominavam a Sessão da Tarde na década de 1990. O hilário Ace Ventura – Um Detetive Diferente (1994), com Jim Carrey, trazia animaizinhos de todas as espécies. O longa – que contou com uma continuação, também exaustivamente reprisada – foi o cartaz da vesperal naquele 26 de agosto.
A temporada 2002 de Malhação era centrada no casal Júlia (Juliana Silveira) e Pedro (Henri Castelli). Os dois passaram por um sério desentendimento, que resultou no término do namoro, sempre ameaçado pelas intrigas de Thaíssa (Bárbara Borges) e pelas divergências entre seus pais. No capítulo daquela segunda-feira, a mocinha buscava recursos para ajudar o asilo no qual era voluntária. Júlia decidiu vender biscoitos, contando logo com o auxílio de Pedro, que confeccionou as guloseimas em forma de coração. Romântico, né?
Coração de Estudante, de Emanuel Jacobina, não estreou bem. Mas com o auxílio de Carlos Lombardi e uma providencial reformulação nos perfis de alguns personagens, a novela das 18h (então no ar a partir das 17h45) decolou! Na semana de estreia de ‘O Beijo’, Nélio (Vladimir Brichta) tornou-se campeão de um rodeio, dedicando sua vitória à apaixonada Esmeralda (Ângela Vieira), para desespero de Amelinha (Adriana Esteves) – enlouquecida pelo peão, mas incapaz de dar o braço a torcer.
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O Beijo do Vampiro estreou pontualmente às 19h, em razão do segundo horário da propaganda política (20h30). No primeiro capítulo, o menino Zeca aterrorizava os irmãos menores durante uma noite de chuva, na ausência dos supostos pais Lívia (Flávia Alessandra) e Beto (Thiago Lacerda). Sem saber, o garoto reverenciava sua verdadeira origem: Zeca era filho do vampiro Bóris, que o colocou no lugar do herdeiro de Lívia, para assim vê-lo criado pela reencarnação de sua amada, disputada, no presente, por Augusto (Marco Ricca) e Rodrigo (Alexandre Borges).
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O Jornal Nacional viveu um ano intenso! Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para a Presidência da República, sentou-se ao lado de William Bonner nos estúdios da emissora em São Paulo para sua primeira entrevista após a vitória. Fátima Bernardes foi eleita a musa da Copa que deu o Penta à Seleção Brasileira, ancorando o ‘JN’ direto do Japão ou da Coréia. Nota triste do ano: a execução do jornalista Tim Lopes por traficantes, enquanto realizava uma matéria sobre abuso sexual e tráfico de drogas em bailes funk.
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Das mais problemáticas produções das 21h, Esperança, de Benedito Ruy Barbosa, já padecia com o ritmo vagaroso da narrativa. A novela, cuja audiência claudicava, era o assunto das publicações especializadas em TV, em razão do incidente, no início de agosto, durante a gravação da cena em que Camille (Ana Paula Arósio) destruía uma estátua que seu marido Toni (Reynaldo Gianecchini) fez de sua ex, Maria (Priscila Fantin). Ana torceu o pé e acabou acertando o rosto de Giane com uma barra de ferro, quebrando um dente do ator.
Ainda, Tela Quente com o thriller Risco Duplo (1999), estrelado por Ashley Judd e Tommy Lee Jones, Ana Paula Padrão ancorando o Jornal da Globo, Jô Soares na terceira temporada de seu Programa do Jô e os fins de noite a cargo do Intercine – com a disputa de Janela Indiscreta (1954) e Cotton Club (1984).