Na última terça, perdemos o jornalista, apresentador, músico e escritor Rodrigo Rodrigues. E todos que acompanharam as notícias e as redes sociais tiveram a chance de ler histórias sobre o quanto esse profissional é querido e amado por seus colegas e telespectadores.

Particularmente, também tenho uma história com Rodrigo que quero compartilhar com vocês.

Em 2007, estava finalizando meus estudos na faculdade de Rádio e TV e participei de uma semana de comunicação, evento da área com apresentações e filmes. Um dos palestrantes era o próprio Rodrigo que, na época apresentava o Vitrine, da TV Cultura.

Uma querida professora me levou ao encontro do Rodrigo, me apresentando e afirmando que eu era um aficionado por televisão. Educado, atencioso e inteligente, o apresentador me deu atenção por mais de 30 minutos, conversamos sobre memória da TV e o acervo sempre malcuidado das emissoras.

Depois disso, ele deu sua palestra, conversou com todos os estudantes, ouviu atentamente cada pergunta e tirou um bom tempo para fotos com todos que estavam ali. De tantos outros profissionais da área, seja da TV ou do rádio, ele foi o mais atencioso de todos.

Relembrando tudo isso, me vem na mente o diferencial de Rodrigo nesse meio tão egoísta e egocêntrico que é a televisão: Rodrigo amava o que fazia. Amava tanto que caminhou por diferentes tipos de programa e emissora. Não importava o que ele fazia, era com amor e dedicação. Foi um profissional multimídia, que deixou sua marca em todos os lugares que passou.

Eu, que sempre gostei de TV, sempre assisti ao Rodrigo, e descobrindo sua história naquela semana da comunicação, pensei: “quero seguir esse caminho dele, aos poucos, subindo a cada passo”.

Nem todos os sonhos se realizam, nem todos os projetos dão certo. Mas tem uma coisa que sigo até hoje, seja no meu trabalho ou aqui, escrevendo no TV História: fazer com amor, com carinho todo esse trabalho.

Igual ao Rodrigo, que fez tudo com amor e profissionalismo, seja na TV, na música ou nos livros.

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Fábio Marckezini é jornalista e apaixonado por televisão desde criança. Mantém o canal Arquivo Marckezini, no YouTube, em prol da preservação da memória do veículo. Escreve para o TV História desde 2017 Leia todos os textos do autor