Cláudio Duarte Mamberti nasceu em Santos (SP), no dia 29 de outubro de 1940. Irmão do também ator Sérgio Mamberti, o Dionísio de Flor do Caribe, Cláudio iniciou a carreira artística na década de 1950, em sua cidade natal.

Mais adiante, estreou em São Paulo (SP), na peça Antígone América, dirigido por Antonio Abujamra e atuando, pela primeira vez, ao lado do irmão.

Se destacou em inúmeros papeis no teatro e no cinema e também foi ativista político, sendo militante do Partido Comunista Brasileiro e dirigente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de São Paulo.

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Na televisão, estreou em As Pupilas do Senhor Reitor (1970), na Record. Depois, fez Os Deuses Estão Mortos (1971), antes de se afastar da televisão.

Voltou em 1983, na minissérie Parabéns pra Você, da Globo. A partir daí, esteve em A Máfia no Brasil (1984), O Tempo e o Vento (1985), Tenda dos Milagres (1986), Sinhá Moça (1986), Helena (1987), Carmem (1987), O Primo Basílio (1988), A, E, I, O… Urca (1990), O Sorriso do Lagarto (1991) e Sex Appeal (1993).

Em 1994, viveu Geraldão, personagem que morava na pensão de Dona Cininha (Nair Bello) em A Viagem, atualmente em exibição pelo canal Viva.

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Depois disso, ainda esteve em outras produções: Tocaia Grande (1995), Dona Anja (1996), Caça Talentos (1996), O Amor Está no Ar (1997), Anjo Mau (1997), Dona Flor e Seus 2 Maridos (1998), Hilda Furacão (1998), Serras Azuis (1998), Força de um Desejo (1999), Tiro e Queda (1999) e Uga Uga (2000), sua última novela.

Sua última presença na televisão foi em um episódio do Você Decide, em 2000.

O ator morreu em 19 de setembro de 2001, aos 60 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos e septicemia. Ele estava internado há 30 dias por problemas respiratórios. Foi cremado no Cemitério da Vila Alpina, na capital paulista.

“Nós perdemos mais do que um ator. Perdemos um quadro do cinema brasileiro”, declarou, na época, o cineasta Helvécio Ratton.

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“É uma partida difícil. Ele era novo, um ano a menos do que eu. Não esperava que ele fosse embora tão cedo, mas não temos condições de mudar isso”, declarou Sérgio Mamberti à Folha de S.Paulo.

Cláudio deixou dois filhos: Tomaz e Caio, na época, respectivamente com 20 e 35 anos.

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