RESGATE

Nunca reprisada, novela de 24 anos atrás tem volta definida pela Globo

28/12/2024 às 11h18

Por: Thell de Castro
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Leticia Spiller em Esplendor

Exibida entre janeiro e junho de 2000 e nunca reprisada pela Globo, Esplendor ganhará uma nova chance da emissora logo no primeiro mês de 2025.

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No dia 27 de janeiro, a novela das seis de Ana Maria Moretzsohn será resgatada pelo Globoplay.

Novela de verão

Caio Blat e Thais Fersoza em Esplendor
Caio Blat e Thais Fersoza em Esplendor

Criada às pressas pela emissora, já que foram cerca de 45 dias entre a aprovação da trama e a estreia, Esplendor foi concebida para inaugurar uma nova estratégia da emissora, que pretendia exibir novelas mais curtas durante as férias.

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Inicialmente, foi divulgado que a produção teria apenas 72 capítulos, depois ajustados para 80. A ideia da “novela de verão”, como o projeto ficou conhecido, foi de Carlos Lombardi, sendo prontamente aceita pela então superintendente do canal, Marluce Dias da Silva. Se Esplendor passasse no teste, o formato seria repetido nos anos seguintes.

Além de todo esse discurso, o diretor Wolf Maya, na época do lançamento, confidenciou que também se buscava fazer economia. Para se ter uma ideia, cada capítulo custa US$ 30 mil, ao invés dos US$ 90 mil habitualmente gastos.

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“Se eu conseguir boa audiência, mas estourar o orçamento, não vai ter adiantado nada. O grande desafio é fazer uma produção barata com qualidade”, declarou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em 20 de janeiro de 2000.

Trama

Murilo Benício, Letícia Spiller e Floriano Peixoto em Esplendor
Murilo Benício, Letícia Spiller e Floriano Peixoto em Esplendor

Ambientada nos anos 1950, Esplendor mostrava a história de um homem solitário, Frederico Berger (Floriano Peixoto), que redescobria o amor ao conhecer Flávia (Letícia Spiller), governanta da família, que vivia sob uma falsa identidade para fugir de um crime que não cometeu.

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No elenco, também se destacaram Murilo Benício, como o vilão Cristovão, Cássia Kiss, como Adelaide, e Caio Blat, que viveu Bruno. Longe das novelas da Globo desde Sassaricando (1987), Tônia Carrero viveu Mimi Melody na produção.

Ao invés dos 80 capítulos inicialmente previstos, a trama obteve bons resultados e foi espichada, terminando com 125 episódios.

No entanto, o projeto das novelas mais curtas ficou nisso mesmo.

A substituta, O Cravo e a Rosa, de Walcyr Carrasco, acabou se transformando num fenômeno de audiência, contando com 221 capítulos e ficando no ar até março de 2001, ou seja, ocupando a grade no verão seguinte.

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