Com relativo sucesso nos números e sempre lembrada na web, Sangue Bom, novela das sete produzida pela Globo em 2013, está de volta, agora através do Globoplay.
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A trama assinada por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari será a próxima do projeto Originalidade, sendo repostada na plataforma com uma imagem mais esmerada, além de vinhetas, abertura e encerramento originais preservados.
E, por falar em seus autores, apesar de lograrem êxito com o interessante e debochado folhetim, eles não obtiveram o mesmo retorno no trabalho posterior. Recentemente, os dois encerraram contrato com a estação.
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Sangue Bom estará disponível com edição original a partir do dia 24 de julho, sendo a produção a escolha do mês para ser atualizada pela plataforma.
Êxito
Na época, o texto de Sangue Bom foi bastante elogiado pela capacidade de criticar o mundo real de maneira inteligente e engraçada, além de dosar muito bem os toques mais dramáticos.
A novela também foi marcada por ser a primeira história a apresentar o mundo dos influenciadores digitais e por contar com seis protagonistas. Marco Pigossi, Sophie Charlotte, Fernanda Vasconcellos, Jayme Matarazzo, Isabelle Drummond e Humberto Carrão lideravam a trama.
Além de tudo, o folhetim representou a estreia da dupla de novelistas em uma obra inédita, já que Ti-ti-ti (2010) era um remake da original homônima de 1985, mesclada com Plumas e Paetês (1980), ambas de Cassiano Gabus Mendes.
Deu ruim
Provando mais uma vez que formavam uma bela dupla, Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari foram escalados para a terceira novela juntos.
A Lei do Amor, de 2016, passou totalmente em branco e ficou muito aquém do esperado pela direção do canal.
Dispensados
De sucessos como Anjo Mau (1997), A Muralha (2000), Os Maias (2001), A Casa das Sete Mulheres (2003), entre outros, Maria Adelaide foi ficando cada vez mais sem espaço até ser dispensada, em 2022.
“Estava claro que eu não tinha lugar lá”, disse a dramaturga a Maurício Stycer na época de sua dispensa.
Ela ainda afirmou que estava desde 2017 tentando emplacar projetos na emissora, onde ficou 32 anos como contratada.
“Vivi o melhor momento da Globo. Não tinha mais aquela autonomia de propor”, avaliou.
Já Vincent não teve o seu acordo renovado após 25 anos. Ele começou na rede com apenas 16 anos através de uma oficina de roteirista. No currículo, o escritor teve as duas produções realizadas em parceria com a veterana, além de ter participado de outras obras como colaborador.
Sua última colaboração foi em Todas as Flores, de João Emanuel Carneiro, que brilhou no Globoplay recentemente.