Nos últimos anos, a Globo demitiu vários artistas e jornalistas que tinham contratos longos e caros. Mas, mesmo assim, esses antigos funcionários ainda participam de programas e especiais da emissora.
Mas nem todos têm passe livre na emissora carioca. Carolina Ferraz, Maitê Proença e Dado Dolabella estão proibidos de frequentarem os estúdios da Globo.
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Recusando um personagem
Dado fez sua estreia na Globo em 1999, fazendo uma ponta em Terra Nostra. Já em 2001, tornou-se um dos destaques de Malhação e uma das revelações do elenco da emissora, atuando em A Casa das Setes Mulheres (2003) e Senhora do Destino (2004).
Ele foi escalado para trabalhar em Cobras & Lagartos, trama de João Emanuel Carneiro exibida em 2006. De última hora, Dado Dolabella alegou que o personagem era desinteressante e resolveu fazer outro papel.
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O ator seria Tomás, um homem que só se importava com sua aparência. Dado queria viver Martin, mas Carmo Dalla Vecchia já tinha sido escolhido. Sendo assim, ele foi retirado da trama e demitido da emissora. Leonardo Miggiorin foi escalado às pressas.
Dado também passou por SBT e Record, onde realizou o seu último trabalho na TV até o momento: Máscaras (2012).
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Processo milionário
Carolina Ferraz foi um dos principais nomes da Globo, atuando em novelas como Por Amor (1997), Pecado Capital (1998), Beleza Pura (2008) e Avenida Brasil (2012). Após fazer Haja Coração (2016), ela foi desligada da emissora.
A atriz foi à Justiça e processou a Globo, exigido reconhecimento dos vínculos empregatícios. Carolina afirma que cumpriu várias regras como CLT, mas era contratada como Pessoa Jurídica.
Segundo a imprensa, o pedido de indenização gira em torno de 7 milhões de reais. A apresentadora do Domingo Espetacular, da Record, já reclamou da lentidão do processo.
“Acho que vai levar 939 milhões de anos [para resolver]. Todos os processos trabalhistas são muito lentos, demoram muitos anos e correm em segredo de Justiça. Por isso, não posso comentar sobre o processo”, disse ao UOL.
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Mais um processo
Na mesma época, outra grande estrela da Globo foi dispensada – após viver Dionísia Raposo Viegas Manttini em Liberdade, Liberdade (2016), Maitê Proença foi demitida após ficar 36 anos na casa.
A atriz processou a Globo com as mesmas exigências de Carolina Ferraz. Ela pede uma indenização que gira em torno de 500 mil reais em processo que ainda corre na Justiça.
Após uma participação na série Me Chama de Bruna (2017), produzida pela Fox Premium, Maitê está afastada da televisão.
