Atriz de muitos trabalhos na Globo, Carolina Ferraz dificilmente voltará a pisar na emissora. Ela, assim como outras estrelas, foi dispensada quando a empresa instaurou uma reestruturação artística e financeira, reduzindo os vínculos fixos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Carolina foi uma das primeiras atingidas pela política em questão. Ela perdeu o compromisso com a casa logo após Haja Coração, em 2016. Na mesma época, Maitê Proença, recém-saída de Liberdade, Liberdade, também foi desligada.
Justiça
As duas atrizes resolveram processar a antiga casa, buscando o reconhecimento dos vínculos empregatícios, já que atuavam no canal como pessoas jurídicas.
Carolina, hoje na Record, pede algo em torno de 7 milhões de reais, alegando ter cumprido escalas e diversas regras comuns a um funcionário contratado no regime CLT.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Já Maitê reivindica 500 mil reais no processo aberto dois anos após a sua saída da Globo.
Leia também: Com depressão, astro da Globo cogitou o pior: “Não tinha vontade de viver”
Demora
Em meio aos processos, Carolina Ferraz lamentou a morosidade da Justiça.
“Acho que vai levar 939 milhões de anos [para resolver]. Todos os processos trabalhistas são muito lentos, demoram muitos anos e correm em segredo de Justiça. Por isso, não posso comentar sobre o processo”, lamentou a apresentadora do Domingo Espetacular em entrevista ao UOL.
Por conta da “guerra”, Carolina não deve mais atuar na Globo, como atriz ou em qualquer outra função – o mesmo deve valer para Maitê Proença.
Fora do ar
Por causa da pendenga entre as partes, a Globo precisou vir a público esclarecer acusações de que estava cortando a participação de Carolina da reapresentação da novela Belíssima (2005), realizada em 2018, no Vale a Pena Ver de Novo.
Segundo a rede, não havia ordens para rifar a presença da ex-contratada. A empresa atribuiu o sumiço da personagem dela, Rebeca, ao fato da artista só ter entrado de fato nos capítulos a partir do meio da narrativa.
O processo das duas atrizes ainda corre na Justiça. Por conta do segredo judicial, nem elas, nem a Globo, comentam os casos.