Nos últimos meses, muito se comentou a respeito de uma possível reprise de Vale Tudo no Vale a Pena Ver de Novo. Segundo fontes da emissora, a trama realmente chegou a ser considerada, mas foi descartada por conta da baixa qualidade das imagens em comparação aos tempos atuais, onde se faz tudo em alta definição. A Favorita acabou ficando com a vaga.
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Além disso, muita gente tem pedido nas redes sociais que a emissora reprise História de Amor, novela das seis exibida entre 1995 e 1996, no lugar de O Cravo e a Rosa, cuja edição especial deve terminar em setembro. A trama de Manoel Carlos até poderia ser bem cotada, junto com Cabocla e outras que estão no páreo, mas um fator pesa contra isso.
Pelo menos em 2022, que é ano eleitoral, será quase impossível a Globo reprisar alguma novela que tenha Regina Duarte como protagonista. É o caso das duas produções citadas acima e de outras feitas por uma das maiores estrelas da história da emissora.
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Relação estremecida
A relação entre a artista e o canal, que já não andava boa há um bom tempo, visto que ela perdeu a importância que tinha após estrelar Páginas da Vida, em 2006, recuperando um pouco do prestígio no remake O Astro, em 2011, parando por aí.
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Em fevereiro de 2020, Regina deixou seu longo contrato com a Globo para assumir o cargo de secretária especial de Cultura do governo de Bolsonaro. A empreitada durou pouco, terminando pouco depois de uma desastrosa entrevista dela para a CNN Brasil.
Cabo eleitoral
No final de 2021, a Globo exibiu um especial para comemorar os 70 anos de teledramaturgia brasileira, reunindo muitos astros, incluindo alguns sem contrato com o canal, como Antonio Fagundes.
Contudo, Regina, que estreou sucessos como Selva de Pedra, Roque Santeiro e Rainha da Sucata, além da já citada Vale Tudo, passou em branco no programa e reclamou nas redes sociais.
Esse fato, inclusive, mostrou que a Globo não tem a menor intenção de dar cartaz para sua ex-estrela. A “geladeira” passou batida no Viva, que mostra a apagada Páginas da Vida, e no Globoplay, que trará Por Amor (1997) de volta neste mês. O alcance de ambos, entretanto, não chega nem perto da máquina de audiência global.
Ainda não se sabe qual será o papel – ou até mesmo, se ela terá algum papel – na campanha de Bolsonaro à reeleição. Mas o que se sabe, salvo alguma mudança inesperada e improvável, é que Regina Duarte não deverá vista na tela da Globo tão cedo.
