NOVELAS

Novela de 33 anos atrás teve drama pessoal e quase perdeu protagonista

Silvia Pfeifer, Mário Gomes e Vera Fischer em Perigosas Peruas

Silvia Pfeifer, Mário Gomes e Vera Fischer em Perigosas Peruas

Há exatamente 33 anos, em 10 de fevereiro de 1992, a Globo estreava Perigosas Peruas na faixa das sete.

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A novela das sete de Carlos Lombardi, que recentemente foi disponibilizada no Globoplay, ficou marcada por um drama pessoal vivido pelo autor e por quase perder uma das protagonistas, Vera Fischer. Silvia Pfeifer e Mário Gomes completavam o trio principal.

Surpresa

Vera Fischer em Perigosas Peruas

Em Perigosas Peruas, a Globo surpreendeu o público ao colocar Vera Fischer como uma dona de casa, papel que a musa não estava acostumada a fazer.

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Só que a atriz quase ficou de fora da novela, já que vivia em constantes desentendimentos com o então marido, Felipe Camargo, de quem se separou em 1995, após serem expulsos de Pátria Minha.

Ela chegou, inclusive, a faltar às primeiras gravações da trama. Por isso, a Globo acabou sondando atrizes como Natália do Valle, Bruna Lombardi e Maria Zilda Bethlem para assumir o papel de Cidinha, mas nenhuma delas topou.

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No final das contas, Vera contornou seus problemas e seguiu no elenco.

Drama pessoal

O autor Carlos Lombardi

Em depoimento dado ao livro Autores, Histórias da Teledramaturgia, do projeto Memória Globo, Carlos Lombardi revelou que enfrentou o momento mais difícil de sua vida profissional durante Perigosas Peruas.

“Minha mulher entrou em trabalho de parto no quinto mês de gravidez. Nasceram duas meninas antes da hora. Uma nasceu morta, a outra sobreviveu poucas horas. Vi minha mulher com hemorragia, sentado em frente de meu computador. Fui até o hospital e, na manhã seguinte, tive que voltar para o computador para trabalhar”, revelou.

Apesar de não ter batido recordes de audiência, Perigosas Peruas não fez feio, apesar de ter sofrido a forte concorrência do Aqui Agora, jornalístico popular exibido pelo SBT.

“Foi uma das primeiras vezes em que vimos como era difícil concorrer com esse tipo de programa apelativo, que explora o crime, a tragédia e outras coisas inacreditáveis. Mas a direção da Globo foi calma o suficiente para lidar com isso e, no segundo mês de exibição, a novela pegou”, explicou o autor.

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