A Globo resolveu ressuscitar o Linha Direta, jornalístico que marcou a televisão brasileira ao retratar casos policiais.
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Boa parte da geração que acompanhou o programa ficou “traumatizada” com as reconstituições de crimes e afins. O que não deve acontecer com os espectadores da versão 2023…
O novo Linha Direta
Quem garantiu a renovação no estilo do Linha Direta (foto acima, com Marcelo Rezende) foi o novo apresentador, Pedro Bial. Em um bate papo com Marcos Mion no Caldeirão do último sábado (4), o jornalista falou sobre a empreitada e os consequentes desafios.
“O Conversa [com Bial] segue a todo vapor, mas agora está chegando mais um desafio para você. Como estão os preparativos?”, questionou Mion.
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“Estamos a mil. São várias frentes, tem uma frente de reportagem investigativa, de recuperação histórica, estamos em campo levantando histórias emocionantes, importantes e pertinentes”, revelou Bial.
Renovação
Diante da mudança na forma de fazer televisão e da recepção atual a determinados conteúdos, Pedro Bial salientou que o novo Linha Direta não será exatamente como nas décadas de 1990 e 2000.
“Do outro lado, temos uma renovação de formato. É um programa que todo mundo lembra com muito carinho, mas muita coisa mudou em 15 anos na linguagem da televisão. A gente quer dar essa renovada. Você é artista, então sabe que em arte não existe inovação, só existe renovação. Estamos renovando esse formato, muitos felizes porque tem o carinho popular na memória e tem o desejo por justiça”, garantiu.
Cabe lembrar que o acerto de Pedro para o jornalístico não implicará no fim do Conversa com Bial. Ele acumula outras funções na casa, como a coordenação do Som Brasil e de séries documentais para o Globoplay.
Passado de glória
A primeira versão do Linha Direta foi lançada em 1990, sob o comando de Hélio Costa. O projeto ficou aproximadamente quatro meses no ar.
A consagração veio em 1999, quando apresentado por Marcelo Rezende – substituído em 2000 por Domingos Meirelles. Foram anos no ar, sempre com êxito.
A terceira versão deve ocupar a linha de shows da Globo, mantendo a exibição semanal. Porém, com um número limitado de episódios e data certa para deixar a grade, em esquema de temporada.