Quem mora na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), mais exatamente na região de Anil, um sub-bairro de Jacarepágua, lugar dos mais populosos da capital fluminense, não está precisando pagar nem mesmo o famoso gatonet para ter os canais de TV por assinatura.
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O TV História recebeu relatos de moradores da região, que enviaram fotos para a reportagem, dizendo que captam vários canais fechados apenas por uma simples antena UHF, bem como é feito com os canais abertos.
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Lógico, o sinal não é em alta definição, como é o caso de Globo, Record, SBT, Band e RedeTV!. Mas a qualidade não é ruim, não tendo muitos chuviscos, e transmitido a programação de forma dublada.
Entre os canais sintonizados na região citada, estão Fox, Fox Sports e Nat Geo – todos da Fox -, além de Boomerang e CNN, estes distribuídos pela Turner.
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A explicação para isto, nas redondezas, é que um gatonet mal feito por uma empresa especializada está transmitindo o sinal para todos por ali. Com isso, as gigantes acabam se prejudicando.
As conexões piratas de TV por assinatura geram um grande prejuízo, tanto para as operadoras, quanto para as programadoras do mercado. Segundo estudo feito pela Business Bureau no ano de 2013, as conexões ilegais representam 41% do mercado formal de TV paga.
Em agosto de 2013, cerca de sete milhões de pessoas assistiam TV a cabo sem pagar mensalidades, número abaixo apenas da NET, então líder no mercado com quase nove milhões de assinantes, mas acima da terceira colocada, a Sky Brasil, então com cinco milhões.
Há diversas modalidades de recepção não autorizada do sinal de TV por assinatura. Dentre as mais comuns estão a instalação de cabos e decodificadores extras, que usam a conexão de um usuário pagante, bem como a instalação de um par de antenas parabólicas que, conjugadas com decodificadores especiais como os Receptores Cinebox, AZBox e os AZAmerica, conseguem acessar os canais os canais do tipo DTH, ou seja, canais pagos das empresas de TV por satélite.
Outra modalidade comum é a instalação de cabos extras a partir da conexão de um usuário pagante, geralmente praticada entre vizinhos e amigos.
No Brasil, apesar de não configurar crime, mas sim um ilícito civil, a ANATEL considera ilegal qualquer rede sem fio que extrapole os limites da residência/comércio do assinante, mesmo que o compartilhamento seja feito de forma gratuita.