Em meio a tantos sucessos, algumas novelas da Globo foram simplesmente esquecidas pela emissora e até mesmo pelo público.
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Confira:
Supermanoela
Exibida entre janeiro e junho de 1974, essa novela das sete de Walther Negrão era centrada na empregada doméstica Manoela, vivida por Marília Pêra.
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Acabou se transformando numa das novelas mais problemáticas da história da Globo, que não fez questão de guardar um mísero capítulo da produção em seu arquivo.
Como o próprio autor reconheceu, de super a novela não tinha nada, ficando marcada pelos diversos problemas nos bastidores que teve.
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Louco Amor
O caso dessa novela das oito, exibida entre abril e outubro de 1983, é curioso.
Louco Amor fez muito sucesso entre o público, mas foi considerada por Gilberto Braga sua pior novela.
O autor revelou que escreveu a obra sem o menor entusiasmo, apenas para cumprir seu compromisso com a emissora.
Ao contrário de outros sucessos dos anos oitenta, a novela foi guardada no fundo do arquivo pela Globo e nunca mais voltou.
De Quina Pra Lua
Exibida entre outubro de 1985 e abril de 1986, foi uma das mais fracas novelas das seis já exibidas pela Globo.
Estrelada por Eva Wilma, Elizabeth Savalla e o humorista Agildo Ribeiro, a trama não agradou nem mesmo ao seu autor.
Alcides Nogueira declarou que não gostou do resultado e que ainda teve problemas com Benedito Ruy Barbosa, que fez a sinopse inicial e ligava todo dia para reclamar dos rumos da história.
Completamente esquecida pela emissora e pelo público, nunca foi reprisada pela Globo.
Pacto de Sangue
Essa esquecida novela das seis foi exibida entre maio e setembro de 1989, com uma inovação: já estava totalmente gravada.
Dessa forma, não poderiam ser feitos ajustes caso a trama fosse recusada pelo público.
Foi a última novela estrelada por Carla Camurati no canal e ainda teve a presença de Sandra Annenberg no elenco.
Passou completamente despercebida pelo público.
Gente Fina
Exibida entre março e agosto de 1990, foi uma tentativa de fazer uma crônica do cotidiano, mas o resultado passou longe do esperado.
Com poucos atrativos, a Globo chamou Walter George Durst para ajudar o autor Luís Carlos Fusco, mas pouco adiantou.
No final das contas, foi criado um quem matou que ninguém acabou dando bola.
Teve apenas 137 capítulos e ficou marcada como uma das novelas mais irrelevantes da história da emissora.
Araponga
Exibida entre outubro de 1990 e março de 1991, a novela foi produzida às pressas para tentar segurar Pantanal.
Exibida após a novela das oito, a trama do agente secreto vivido por Tarcísio Meira levou um baile nos dois meses em que concorreu com a obra da Manchete.
Com ritmo de seriado, a história confundiu o público e nunca saiu do lugar.
A iniciativa só serviu para fazer a Globo escapar de cometer um grande erro, já que a novela inicialmente deveria substituir Rainha da Sucata. Imagine o tamanho do estrago que poderia ter criado para a emissora.
Salomé
Exibida de junho a outubro de 1991, Salomé teve a ingrata missão de substituir Barriga de Aluguel.
Apesar da produção caprichada, a novela estrelada por Patrícia Pillar decepcionou com uma trama fraca, que não empolgou.
Para se ter uma ideia, na época, a Folha de São Paulo fez uma matéria dizendo que muita gente nem tinha percebido que a novela terminou.
Meu Bem Querer
Quando pensamos em novelas das sete da Globo, é difícil encontrar alguém que fale de Meu Bem Querer.
Exibida entre agosto de 1998 e março de 1999, a trama de Ricardo Linhares, estrelada por Marília Pêra, foi uma fracassada tentativa de fazer uma história no estilo de Pedra Sobre Pedra e Fera Ferida na faixa das sete.
Antes mesmo da estreia, um baque foi sentido com a morte do diretor de núcleo, Paulo Ubiratan.
Os dois pares românticos da trama foram rejeitados pelo público e a novela passou em branco.
Sabor da Paixão
Exibida entre setembro de 2002 e março de 2003, foi uma novela que prometeu muito nas chamadas e entregou pouco.
Apesar da caprichada produção, com cenas em Portugal, a trama estrelada por Letícia Spiller, Luigi Baricelli, Edson Celulari e Arlete Salles foi um fiasco, terminando um mês antes do previsto.
Para se ter uma ideia da decepção, a emissora nem reprisou o último capítulo por conta da transmissão de um jogo do Campeonato Paulista, e ficou por isso mesmo.
Agora é Que São Elas
Exibida entre março e setembro de 2003, substituiu Sabor da Paixão e não resolveu os problemas que a Globo vinha enfrentando na faixa das seis.
A novela de Ricardo Linhares teve toques de realismo fantástico e personagnes inverossímeis, como os protagonistas vividos por Miguel Falabella e Vera Fischer.
Após diversas mudanças, a baixa audiência foi revertida pela Globo, mas isso não foi suficiente para tirar Agora é que São Elas da lista das novelas mais esquecidas que a emissora já fez.