Mesmo não sendo a pior edição do Big Brother Brasil – acho a décima quinta e a décima quarta bem piores, o BBB 17 desde o início dá a sensação de que falta algo no tempero. Um sal, algo diferente mesmo.

O diferencial do BBB 16 era Ana Paula Renault, claro. Mas, ao redor dela, todos os personagens funcionavam e o carisma reinava. Munik, Ronan, Dona Geralda, entre outros. Uma excelente protagonista e coadjuvantes muito bons.

O problema do BBB 17 é que a única que rende assunto, Emilly, tem mais dado raiva do que bons momentos. No entanto, agora ela é importante para o andamento do programa. O único bom coadjuvante é Marcos, que ainda causa tretas.

De resto, impressiona como este time mais prometeu do que cumpriu. Roberta, que saiu na terça, Vivian, Marinalva, Ilmar… O time do diferente só falou e não fez, o que irrita quem gosta do programa.

Por tudo isso citado acima, a entrada de Elettra Lamborghini, figura conhecida para quem já assistia os polêmicos realities da MTV – ela fez o Super Shore, que está no ar aqui no Brasil, onde brigou aos tapas com uma mulher, foi um alento para fãs de programas do tipo.

Maluca, sem medo de aparecer e com muita vontade de estar em evidência, Elettra chegou elétrica no BBB 17 – desculpem o trocadilho infame. Fez twerk de ponta a cabeça, ficou sem tomar banho por algum tempo, tentou flertar com Marcos, disse que pegava Emilly e outras coisas mais.

Mesmo chegando com tudo e sem qualquer pudor, nem Elettra tirou a sensação de que falta alguma coisa para o programa engrenar de vez. A temporada pode durar um ano que isso não vai chegar.

Sabe aquele jogo de futebol que termina em 0 a 0 e que poderia durar mil anos, mas você sabe que terminaria assim? É mais ou menos isso. Não adiantar a gente querer 1 a 1. O BBB 17, pelo visto, vai ficar no 0 a 0 com a gente.


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