Um dos maiores nomes da cena artística do Brasil, Gugu Liberato revolucionou os sábados e domingos da televisão e se sagrou como um dos ícones do veículo, colocando as emissoras por onde passou em evidência.
Antes de sua partida precoce, em 21 de novembro de 2019 – após um acidente em sua mansão nos Estados Unidos –, ele já especulava um nome para substituí-lo em frente às câmeras.
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Eleito
O indicado era Rafael Ilha, que se tornou conhecido em todo o país como integrante do grupo Polegar, lançado pelo próprio Gugu.
“Ele tinha uma admiração por mim, chegou a falar para mim e para a minha mãe: ‘Quero que o Rafael, um dia, me substitua’. Olha só como são as coisas, que responsabilidade. Nunca, isso era uma coisa impossível de fazer. Sempre tive uma relação muito franca com ele”, revelou o cantor em entrevista ao Link Podcast, em setembro de 2021.
Ressentimento e perdão
Os dois, no entanto, acabaram se afastando por um período.
“[Quando nos reencontramos], ficamos abraçados por uns cinco minutos, conversando. Chorei, é difícil falar dele. Era um cara que admirava muito, que respeitava e entendia como ele era. Sério, do jeito dele, naquela hora, até tentar compreender os defeitos dos outros. A primeira coisa que falei foi: ‘Me perdoa, me desculpa’”, rememorou Ilha.
“Tinha que pedir desculpas, era uma coisa que tinha na minha cabeça. Ele fez o prefácio do meu livro, é um cara muito bom e, como todo mundo, tem seus defeitos”, complementou.
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Ombro amigo
Rafael Ilha lamentou ter decepcionado Gugu Liberato com atitudes polêmicas. Ele, porém, celebrou o fato de o amigo tê-lo visto com saúde antes de partir.
“Ele tentou me ajudar muitas vezes”, desabafou em entrevista para o Notícias da TV durante o velório do apresentador, fazendo referências às recaídas que enfrentou em sua luta contra as drogas.
“Gugu foi meu empresário, depois foi um amigo, minha referência de profissional, de ser humano, de humildade”, exaltou.
