JUSTIÇA
Não deu: três astros que venceram processos contra emissoras tarde demais
12/12/2024 às 9h44
Não são poucos os artistas que processam seus antigos canais após serem dispensados.
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Alguns desses astros, no entanto, apesar de conquistarem vitórias nos tribunais, morreram sem receber as quantias a que tinham direito.
Confira três exemplos abaixo:
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Caio Junqueira
Além de participar de diversas novelas, Caio Junqueira ficou marcado pelo trabalho no filme Tropa de Elite.
Depois de muitos trabalhos na Globo, ele entrou para o elenco fixo da Record, onde esteve em A Lei e o Crime (2009), Ribeirão do Tempo (2010), José do Egito (2013) e Milagres de Jesus (2015).
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O ator morreu em 23 de janeiro de 2019, aos 42 anos, após um trágico acidente. O carro que dirigia perdeu o controle, subindo no meio-fio e batendo violentamente contra uma árvore.
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Sua relação de trabalho com o canal foi de 1º de agosto de 2008 a 31 de agosto de 2016.
Cecil Thiré
Após brilhar em diversas novelas da Globo, como Roda de Fogo (1986), Top Model (1989) e A Próxima Vítima (1995), Cecil Thiré foi para a Record em 2006, para atuar em Cidadão Brasileiro.
No canal de Edir Macedo, também esteve em Vidas Opostas (2007), Poder Paralelo (2009) e Máscaras (2012).
Após ser dispensado pela emissora, em 2014, ele entrou com uma ação trabalhista.
Anos mais tarde, a Justiça condenou a Record a reconhecê-lo como ex-funcionário, fazendo anotações em sua carteira de trabalho, além de pagar as obrigações trabalhistas não cumpridas no período que o ator trabalhou por lá, incluindo reajustes salariais. O valor a receber foi estipulado em 1,2 milhão de reais.
Cecil Thiré morreu em 9 de outubro de 2020, aos 77 anos, de causas naturais, enquanto dormia em sua residência, no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro.
Flávio Migliaccio
Importante ator das novelas da Globo, Flávio Migliaccio tirou a própria vida em 4 de maio de 2020, aos 85 anos.;
Ele se foi sem receber uma indenização de uma ação que movia há mais de 20 anos contra a TVE Brasil.
No processo, Flavio pedia indenização pela destruição das fitas de rolo que continham os mais de 400 capítulos da série As Aventuras de Tio Maneco, que ele protagonizou na emissora nos anos 1980. Também houve um pedido de pagamento por danos morais.
Após a ACERP (Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto), que sucedeu a TVE Brasil, recorrer, a família do artista ainda esperava a definição do caso.