Apesar da mágoa que contou carregar da Globo e de ter afirmado que não pretendia retornar às novelas, Pedro Paulo Rangel, falecido no fim do ano passado, havia sido escalado pela emissora para estar em Amor Perfeito. A trama das seis, que estreia em breve no lugar de Mar do Sertão, é uma obra de Duca Rachid e Júlio Fisher.
O ator faria o papel de um frei idoso e doente que se dedicaria a criar o filho da protagonista, Maria Elisa (Camila Queiroz), que lhe será arrancado pelos vilões interpretados por Mariana Ximenes e Rafael Cardoso.
Papel importante
Na história, o religioso seria o responsável por ensinar o menino, já crescido, a ler o catecismo. O garoto será deixado na porta da irmandade dos clérigos, onde viverá órfão.
Mas, com o falecimento do veterano, aos 74 anos, devido a um enfisema pulmonar, o papel acabou nas mãos de Tony Tornado (foto acima), de 92 anos. O ator estava longe das novelas desde 2012, quando esteve em Amor Eterno Amor.
Ator não desejava regressar
Contudo, Pedro havia dito em entrevista que não gostaria de voltar aos folhetins devido ao tempo extenso das produções, afirmando não ser mais tão jovem, preferindo, assim, trabalhos menores.
“(…) Agora não quero mais. Prefiro obras menores, porque novela são dez meses de batalha. E eu não sou mais um menino, né?”, disse ao jornal Extra.
Mágoa
Além disso, o eterno Calixto de O Cravo e a Rosa (2000) chegou a declarar que sentia mágoa de sua ex-casa, muito em conta pela forma como se deu a sua saída de lá.
Ele explicou que a decisão da não renovar o seu contrato em 2014 foi inteiramente de sua vontade, mas, na época, a Globo informou que havia o dispensado.
“Eu falei para o meu chefe que queria dar um tempo e que depois voltaria”, afirmou.
Apesar disso, a empresa adiantou a estreia da minissérie Som e Fúria no catálogo do Globoplay em janeiro como forma de homenageá-lo.
