DISPUTA

Nada feito: por que a Globo será obrigada a mudar próxima novela das sete

23/11/2024 às 11h21

Por: Thais Milena
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Clara Moneke como Caridade em No Rancho Fundo

Prevista para substituir Volta por Cima em abril de 2025, a próxima novela das sete nem começou a ser produzida e já está dando dor de cabeça para a Globo.

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A trama, que está sendo escrita por Rosana Svartman, autora de sucessos como Bom Sucesso e Vai na Fé, terá que mudar de nome para evitar eventuais problemas judiciais.

A obra vai contar a história de Leona, uma babá truqueira e divertida, mas que esconde traumas do passado. A personagem, ao que tudo indica, deverá ser vivida por Clara Moneke.

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Qual será a próxima novela das sete da Globo?

Desde que surgiram as primeiras informações sobre a produção, o título divulgado foi Dona de Mim.

Apesar de ser tratado como título provisório, a intenção da Globo era utilizar o termo para nomear a novela, tanto que foi pedido o registro da marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

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Andréa Beltrão e Alexandre Nero em No Rancho Fundo
Andréa Beltrão e Alexandre Nero em No Rancho Fundo

A Globo não conseguiu registrar a marca. Sendo assim, o mais provável é que a trama ganhe um novo nome.

No entanto, vale lembrar que, recentemente, a emissora também não obteve o registro de No Rancho Fundo, que pertence à Ary Barroso Produções, mas manteve o nome na novela de Mário Teixeira.

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Se a mudança for confirmada, não será a primeira vez.

Em 2023, por exemplo, Terra e Paixão se chamaria Terra Vermelha, mas o canal optou por mudar o título, já que se tratava do mesmo nome do livro de Domingos Pellegrini.

Justiça

Fernanda Montenegro e Fernanda Torres em As Filhas da Mãe
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres em As Filhas da Mãe

Outros casos foram parar na Justiça, como em 2001, quando a emissora lançou A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim do Éden.

A novela de Silvio de Abreu acabou sendo chamada por um “apelido”, As Filhas da Mãe.

Porém, tratava-se do mesmo título de uma peça de teatro de Ronaldo Ciambroni, que levou o caso à Justiça.

A Globo foi condenada a indenizar o dramaturgo por decisão do Superior Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o STJ entendeu que o título não era original e derrubou a decisão anterior.

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