Conhecida por interpretar inúmeros papéis de sucesso ao longo de sua carreira, Luiza Tomé revelou em entrevista recente a experiência mais traumática de sua vida enquanto atriz e pessoa pública.
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O episódio, curiosamente, nada tem a ver com as produções nas quais atuou. O desabafo de Luiza envolveu sua participação no quadro Dança dos Famosos, no extinto Domingão do Faustão.
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Trajetória vitoriosa
Luiza Tomé ganhou notoriedade com personagens marcantes, especialmente em tramas assinadas por Aguinaldo Silva – várias delas, em parceria com Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares.
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Ela encarnou a romântica Carol de Tieta (1989), a atormentada Francisca em Riacho Doce (1990), a intensa Vida de Pedra Sobre Pedra (1992), a simplória Maria dos Remédios em Fera Ferida (1993), a fogosa Scarlet de A Indomada (1997) e a justiceira Rosa Palmeirão em Porto dos Milagres (2001).
Após tais tipos inesquecíveis, Luiza seguiu para a Record. A volta à Globo se deu em O Sétimo Guardião (2018), também de Aguinaldo. Na sequência, veio o convite para a temporada 2019 da Dança dos Famosos.
Ódio gratuito
O talent-show, então comandado por Fausto Silva, rendeu experiências desagradáveis para Tomé dentro e fora das telinhas.
“Descobri que tinha um hater na competição. Maior trauma da minha vida, nunca sofri tanto”, lamentou ela, em entrevista ao programa Foi Mau, de Maurício Meirelles, na RedeTV!. “Até hoje abro a internet e fico: ‘Ódio!’. Se eles soubessem o quanto eu sofri”, desabafou.
A atriz, que, durante a competição, não saiu da lanterninha, também analisou sua performance:
“Não sei dançar. Já havia falado (para a produção): ‘Se é direita, eu vou para a esquerda e vice-versa. (…) Chorava e queria ir embora”.
Ela acredita que sua performance também foi afetada pelo fato de não praticar as coreografias fora dos horários estabelecidos para os ensaios.
“Eu ia para casa tocar a minha vida e cuidar dos meus filhos”, confidenciou.
Frustração na Record
Quando o assunto é novela, o maior trauma de Luiza Tomé, ao que tudo indica, foi Máscaras (2012). Ela tornou pública a sua insatisfação com a personagem, Geraldine, escrevendo para o autor Lauro César Muniz através de uma rede social.
“Boa noite! Será que o Lauro está gostando da figuração que estou fazendo? 28 anos nadando e morrer na praia! Não quero mais”, disparou. “Estou mega triste! Segurei até onde deu! Mas amo muito o que faço, não desrespeito ninguém! Mas exijo respeito”, prosseguiu Luiza.
“Perdi a vontade, o tesão de gravar. Pedi para fazer porque adorava ele, mas a recíproca não rola, então me tira! Não é a primeira novela que faço do Lauro, mas com certeza será a última, me sinto humilhada. Ele não escreve pra mim! Me tira! É mais digno”, enfatizou ela.
Lauro César argumentou que, de fato, os planos para a personagem foram alterados, o que acarretou na perda de espaço. Máscaras sofreu inúmeras alterações, todas elas em nomes da audiência – que não veio.
Assédio nos bastidores
Em outro programa da RedeTV!, o Sensacional de Daniela Albuquerque, Luiza Tomé relatou o assédio que sofreu de um diretor, no início de sua trajetória profissional.
“Era um diretor. Todo dia ele chegava e colocava o telefone dele no meu bolso e falava: ‘Dá uma ligadinha pra mim’, e eu, tão jovem, pensava: ‘Por que eu vou ligar para esse velho?’. Não tinha o menor sentido!”, relembrou.
“Um dia, um amigo me escalou para uma novela e ele (o diretor) me tirou. Meu amigo falou assim: ‘Lu, enquanto o fulano estiver aqui, você não faz novela’’ E realmente, eu só voltei a fazer novela quando ele saiu de lá”, completou.
De acordo com Tomé, ela enfrentou comentários depreciativos do mesmo diretor, como “péssima atriz” e “feia pra caramba”.