Uma das artistas de primeiro escalão demitidas pela Globo nos últimos anos, Carolina Ferraz (na foto, com Malu Mader) trava uma briga com a emissora na Justiça. Dispensada em 2017, a atriz busca uma indenização milionária, mas tem sido difícil.

Haja Coração - Carolina Ferraz e Malu Mader
Carolina Ferraz e Malu Mader em Haja Coração (Reprodução / Globo)

Carolina faz parte de um grupo demitido ainda no início do processo de reestruturação do canal carioca, que nos últimos anos passou a não renovar o contrato fixo de vários artistas.

Na época, além da atriz, também não tiveram seus vínculos renovados nomes como Maitê Proença e Dalton Vigh.

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Revolta após demissão

Carolina Ferraz - Domingo Espetacular
Carolina Ferraz no Domingo Espetacular (Reprodução / Record)

Após a demissão, Carolina entrou com um processo contra a Globo. Ela moveu uma ação judicial contra a emissora pedindo reconhecimento do vínculo empregatício – já que trabalhava como PJ – e o pagamento de todos os direitos trabalhistas.

Por conta disso, a artista até desistiu de atuar em novelas, já que não teria mais convites do canal por conta da briga na Justiça. Desde 2020, ela apresenta o Domingo Espetacular, na Record.

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Processo milionário

Pecado Capital - Carolina Ferraz e Francisco Cuoco
Carolina Ferraz e Francisco Cuoco em Pecado Capital (Divulgação / Globo)

Na ação trabalhista que move contra a Globo, Carolina Ferraz pede uma indenização no valor de R$ 7 milhões. No entanto, a batalha não tem sido fácil. Em entrevista ao UOL, ela desabafou sobre a situação e reclamou da demora.

“Acho que vai levar 939 milhões de anos [para resolver]. Todos os processos trabalhistas são muito lentos, demoram muitos anos e correm em segredo de Justiça. Por isso, não posso comentar sobre o processo”, lamentou.

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Unidas contra a Globo

Maitê Proença
A atriz Maitê Proença (Reprodução / Globo)

Demitida na mesma época, Maitê Proença também entrou com um processo contra a Globo pedindo o reconhecimento do vínculo empregatício e uma indenização no valor de R$ 500 mil.

Assim como aconteceu com Carolina, a veterana também era contratada como pessoa jurídica, e não CLT. A apresentadora da Record, então, prestou depoimento a favor da colega, dizendo que a Globo a obrigou a assinar o contrato como PJ.

Carolina Ferraz estreou na televisão como apresentadora na extinta TV Manchete, em 1987. O primeiro papel como atriz veio na novela Pantanal (1990).

A atriz entrou na Globo em 1992, quando foi apresentadora do Fantástico. Anos depois, no entanto, migrou para a dramaturgia novamente em O Mapa da Mina (1993). Após 25 anos na emissora, foi demitida em agosto de 2017. Seu último trabalho no canal foi a trama das sete Haja Coração (2016).

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Publicitário e roteirista, escreve sobre televisão desde 2013. Com passagem por diversos sites, atuou como redator, editor e repórter, função que proporcionou entrevistar grandes nomes. Um apaixonado por televisão, que ama novelas desde que se entende por gente.