Musa dos anos 90 se achava feia e peituda: “Era um patinho feio”

Luciana Vendramini

Reprodução / YouTube

Longe das telinhas há três anos, desde quando fez uma pequena participação na série de humor Os Roni, no Multishow, Luciana Vendramini pode ser vista novamente na terceira reapresentação de O Rei do Gado (1996) em Vale a Pena Ver de Novo.

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Na trama de Benedito Ruy Barbosa, Luciana respondeu pela garota de programa Marita. Diferente da personagem, que sempre aparecia em cena explorando sua beleza e sua sensualidade, a intérprete confessou ter enfrentado problemas de autoestima devido às mudanças em sua aparência.

Hoje, aos 52 anos, ela afirma que se sente bem com o seu corpo natural, depois de um longo processo de aceitação iniciado em sua adolescência.

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Insatisfações com o corpo

Divulgação / Globo

Luciana Vendramini relatou que, durante a sua vida, sempre manteve uma relação de amor e ódio com o próprio corpo. De descendência italiana, ela sempre teve tendência a ter seios e bumbum avantajados. Hoje em dia, ela se sente bem com suas formas.

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“As mulheres da minha geração, de 40 anos, não fizeram muita loucura, como as meninas de agora. Hoje, eu me gosto, mas já não me gostei. Sou pequena, fui bailarina. Não queria ser uma bailarina peituda. O peito grande me atrapalhava, eu queria ter peito seco, mas minha família é toda italianona, essa é minha genética”, contou ela em entrevista ao portal Notícias da TV, em 29 de outubro de 2018.

Mudanças estéticas

Divulgação / Globo

Durante a conversa, Luciana ainda relatou que, em dado momento da vida, chegou a usar faixa nos seios para espremê-los e só não optou por uma cirurgia de redução por ter medo de qualquer operação, estética ou não.

“Estou bem com meu peitão, que chamo de peitolas. Sou modelo renascentista. Ser refém da vaidade seria um castigo. O importante é se aceitar de fato”, destacou.

Tempos de musa

Reprodução / Instagram

Na mesma matéria, Luciana Vendramini relembrou a sua pré-adolescência, quando se considerava muito feia por ser magra. Depois dos 15 anos, ela se surpreendeu ao perceber o corpo ganhar forma, o que elevou a autoestima.

“Para mim, que fui uma magrela, esquelética mesmo, loira aguada, Olívia Palito… Era branca e com cabelo escorrido, feia. Quando falam que fui musa, acho que é mentira”, comentou.

Foi então que ela passou a ser considerada uma das garotas mais bonitas de sua escola e depois de sua cidade, Jaú, no interior de São Paulo, tendo o título de musa.

“Eu fazia ‘bullying’ em mim mesma. Eu era um patinho feio e, quando fiz 15 anos, parece que pipocou tudo: peito, bunda, coxa… Veio aquela coisa do hormônio, de se sentir gatinha e ganhei como a garota mais bonita do colégio, depois da cidade”, relembrou.

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