Musa dos anos 80 reclama de seus papéis na TV: “Sempre eu mesma”

Divulgação / Globo

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Desde que apareceu pela primeira vez na televisão, como uma das dançarinas dos programas do Chacrinha, Rita Cadillac (na foto com Elizabeth Savala) deu o seu nome. Ela também se destacou como atriz, cantora e em participações em realities.

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Reprodução / Instagram

Rita ficou marcada por sempre interpretar ela mesma, especialmente em suas passagens por novelas. Algo mudou, porém, quando ela foi convidada para a série Auto Posto (2020), do Paramount+.

A nova temporada da obra estreou na última segunda-feira (1°). O público poderá acompanhar Cadillac em um papel bem diferente de todos os que já foram feitos pela artista.

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Conquista comemorada

Divulgação / Paramount+

De volta ao vídeo há três anos, desde quando entrou para o elenco da série de humor onde vive Cida, Rita Cadillac comemora a estreia da segunda temporada da produção pela qual ela mantém muito carinho. Para conseguir gravar a nova leva de episódios, a artista precisou enfrentar alguns percalços.

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“Foi um ano muito pesado. Não sei se vocês sabem, mas gravei com o tornozelo quebrado. Marcelo Botta [diretor da produção] fez milagres com a Cida. Sempre fui abraçada e motivada por esse pessoal, só tenho a agradecer”, declarou a ex-chacrete em entrevista ao Notícias da TV.

A trama gira em torno do Auto Posto Amigos do Nelson, um posto de gasolina administrado por Nelson (Walter Breda), e a relação conturbada que o patrão tem com seus funcionários. Já na segunda temporada, Nelson se vê diante de dívidas antigas e promessas de vinganças que colocam em xeque o futuro do estabelecimento.

A personagem de Rita é líder do fã-clube do empresário e também o seu grande interesse amoroso. Isso porque, no passado, ele foi um cantor famoso.

Desabafo

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Ao longo das suas mais de cinco décadas de televisão, Rita Cadillac foi pouco explorada como atriz, quase sempre repetindo os tempos de chacrete. Porém, ao ser escalada para a série, ela desabafou com o diretor sobre o estereótipo que marca as suas escalações.

“Quando começamos a trabalhar na primeira temporada, ela falou: ‘Cara, ninguém me chama para fazer personagem. Eu sempre entrei fazendo eu mesma, Rita Cadillac'”, relembrou Botta.

O diretor rasgou elogios ao desempenho dela em cena e afirmou que Cida se distancia muito bem da intérprete.

“Mesmo ela sendo um ícone da cultura brasileira, quando entra em cena, a gente só vê a Cida. É impressionante. A Cida tem tanta força como personagem que você nem percebe que a Rita Cadillac está ali”, concluiu.

Trajetória de Rita Cadillac na televisão

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Nascida em 13 de junho de 1954, Rita Cadillac se tornou um dos grandes símbolos sexuais da televisão após trabalhar como dançarina no Cassino do Chacrinha, entre 1976 e 1983. Desde então, ela não saiu mais do ar, mesmo desempenhando outras funções na grande mídia.

Rita esteve em séries de humor como Ô… Coitado! (1999) e Meu Cunhado (2004), ambas do SBT, assim como em Carandiru – Outras Histórias (2005), na Globo, onde viveu ela mesma.

Em dramaturgia, Cadillac ainda apareceu em A Diarista (2006), Beleza Pura (2008), Por Toda Minha Vida (2008) e Amor à Vida (2013). A artista ganhou sua primeira personagem em novela com Dona Xepa (2013), vivendo Dagmara Escova. Depois, na série Tapas e Beijos (2014), ela respondeu por Soninha Dinamite.

Rita Cadillac também é nome conhecido de vários programas de auditório, principalmente na Record, emissora na qual participou de A Fazenda 6 (2013, quarta eliminada) e A Fazenda: Nova Chance (2017) — sendo a 12ª a sair —, além do Bancando o Chef 1 (2018), em que foi a grande vencedora.

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