Nos anos 1980, muitas modelos foram reveladas e se transformaram, da noite para o dia, em grandes musas, estampando capas de revistas e batendo o ponto em diversos programas de TV.
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Uma delas foi Luma de Oliveira, que fez enorme sucesso naquela época e, além de revistas e televisão, foi uma das rainhas do carnaval carioca.
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“Não fui fiel”
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A modelo teve alguns casos amorosos ao longo de sua vida e, muitas vezes, foi notícia nas colunas sociais e revistas de fofocas. Mas o que muitos jornalistas queriam saber foi revelado só agora – fidelidade não era o seu forte.
“Traí, sim, e várias vezes na minha juventude, mas não tenho orgulho disso. Eu era imatura, impulsiva. Não fui fiel e, quando traída, me senti diminuída”, admitiu em entrevista à Veja em julho de 2022.
Mas na relação com o empresário Eike Batista (na foto acima com Luma), que durou 13 anos, ela afirma que foi fiel do início ao fim. A fidelidade deu certo, mas a amizade não.
Eike e o processo milionário
Em 2018, a modelo entrou com um processo contra o ex-marido pedindo uma indenização de R$ 190 milhões. Segundo a revista Veja, em 2 de março daquele ano, Luma alegou que Eike (foto acima) omitiu uma mina de ouro durante a partilha do casal, que ocorreu em 2004, quando eles se separaram.
Ela descobriu a mina em 2008, quando foi cobrada por imposto pela Receita Federal. Na ação, ela afirma que o bem foi “maliciosamente ocultado” e que confiou em seu ex-marido. O processo segue na Justiça.
Eike foi considerado um dos homens mais bem-sucedidos do Brasil, à frente do grupo EBX, que atua na área de energia, mineração, logística, entre outros setores. A empresa caiu na Operação Lava Jato, em 2017, e o empresário foi preso por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A coleira da discórdia
A fama do casal surgiu no carnaval de 1998, quando Luma desfilou na escola de samba Tradição usando uma coleira com o nome do então marido. A polêmica foi grande e muitos criticaram a postura da modelo.
“Até hoje as pessoas me mandam fotos com o meu nome ou o do parceiro na coleira. Era uma brincadeira. Não imaginava que ia mexer com os padrões de feministas. Aquela coleira era libertadora. Uma mulher submissa não estaria com um maiô sexy, de bota, sambando na frente de 300 ritmistas. Acho todas as conquistas maravilhosas. E ainda falta muito. Mas a liberdade tem que ser para fazer o que a gente quiser”, declarou à Folha de S. Paulo em 10 de fevereiro de 2020.
Hoje, aos 60 anos, Luma vive tranquilamente em sua mansão no Rio de Janeiro.
“Eu me dou o direito de não fazer nada. Guardei dinheiro desde o primeiro trabalho. Também dos meus tempos de modelo, das campanhas que fiz durante o casamento. Sempre tive hábitos simples”, afirmou.