Musa dos anos 70 foi esquecida após sair da Globo: “Pensam que morri”
06/04/2023 às 18h21
Longe das novelas há alguns anos, Íris Bruzzi teve muitas passagens de sucesso em sua carreira. A atriz ficou famosa como vedete nos anos 1950 e, em seguida, foi para o cinema.
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Depois de participar de alguns filmes, ela estreou nas novelas em Almas de Pedra (1966). A partir daí, fez diversos trabalhos no veículo, alternando alguns períodos fora da telinha.
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Nas tramas da Globo, estreou em Pigmalião 70 (1970). Também esteve em Minha Doce Namorada, Jogo da Vida, Voltei pra Você e Corpo a Corpo.
Alguns de seus principais papéis na televisão foram vividos em Selva de Pedra (1986), como a ex-vedete Arlinda, e Vale Tudo (1988), quando foi Eunice Meireles.
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Retorno ao vídeo e ida para a Record
Voltou ao vídeo somente em 1998, no remake de Pecado Capital. Em 2005, voltou a se destacar como Guida Guevara em Belíssima.
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Trocou a Globo pela Record no ano seguinte, atuando em Vidas Opostas, Chamas da Vida, Ribeirão do Tempo, Máscaras, Balacobaco e Pecado Mortal, sua última novela até o momento.
A passagem pelo canal de Edir Macedo, no entanto, não terminou de forma amigável. A atriz entrou com um processo trabalhista por ter sido contratada como pessoa jurídica, recebendo uma indenização que girou em torno de R$ 1 milhão.
Além disso, ela soltou o verbo contra a emissora em entrevista ao canal da atriz Antonia Fontenelle no YouTube.
“Eu fiz coisas lindas. Se fosse na Globo, eu teria ganhado prêmios. Eu fui a uma festa e de repente me apareceu uma senhorinha fofa, que disse: ‘Você está linda, eu pensei que você estava morta’. Na Record, a gente desponta para o anonimato. As pessoas pensam que a gente morreu, mas eu estou vivíssima”, disparou.
“Me senti muito humilhada”
Na época em que foi dispensada, ela disse que ficou desesperada.
“Tinha minha vida, minhas contas para pagar. Tive que entregar meu apartamento, vender minhas coisas e vir morar com meu filho nos Estados Unidos. Eu chorava, me senti muito humilhada”, explicou.
A atriz foi casada em três oportunidades: com Walter Pinto, entre 1954 e 1964, Nelson Caruso, entre 1970 e 1973, e com Jorge Dória, nos anos 1980.
“Era a pessoa mais miserável do mundo. Viveu oito anos às minhas custas. Morava numa cobertura em Ipanema e ouvia: “É bom né, ser casada com veião, a vida mansa, paga tudo”. Mas ele nunca botou a mão no bolso”, contou.
Mais recentemente, ela retornou em duas breves participações na telinha: Treme Treme e Shippados, ambas em 2020. Atualmente, está com 88 anos.